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23/03/2001
-
09h44
da Reuters, na Cidade do México
Os rebeldes zapatistas aceitaram ontem um convite do Congresso do México para discursar na Câmara Baixa do órgão, um sinal de possíveis avanços no processo de paz, atualmente paralisado.
"Parece que a porta para o diálogo está começando a se abrir'', disse o líder do EZLN (Exército Zapatista de Libertação Nacional), subcomandante Marcos, em uma entrevista coletiva.
Segundo Marcos, um representante da guerrilha iria se reunir com congressistas para determinar a data em que os zapatistas compareceriam ao Congresso a fim de defender os direitos dos cerca de 10 milhões de indígenas do país.
O EZLN, que pegou em armas há sete anos no Estado de Chiapas (sul) para lutar pelos direitos dos indígenas, chegou à Cidade do México (capital) há duas semanas com o objetivo principal de pressionar os dirigentes do país a aprovarem uma lei que inclua a promoção desses direitos.
Denunciando o que consideraram críticas injustas lançadas por membros do Congresso, Marcos e 23 comandantes zapatistas disseram no começo desta semana que retornariam a Chiapas hoje.
Mas, ao aceitarem o convite na quinta, o EZLN adiou sua saída da capital mexicana.
A decisão de convidar os rebeldes mascarados a discursar no Congresso contou com o apoio dos oposicionistas, entre os quais o Partido Revolucionário Institucional (PRI), no governo até a legislatura passada, e o Partido da Revolução Democrática (PRD), de esquerda.
Mas o ato foi criticado pelo Partido da Ação Nacional (PAN), do presidente mexicano, Vicente Fox. Os deputados do PAN, apesar dos esforços de Fox para aproximar os rebeldes do governo, disseram que o convite violava as regras protocolares do Congresso.
"Deve ficar claro para a história que nem Marcos nem Fox dão ordens nesta Câmara dos Deputados'', disse Felipe Calderon, líder do PAN naquela casa do Congresso.
Zapatistas vão discursar no Congresso mexicano
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Os rebeldes zapatistas aceitaram ontem um convite do Congresso do México para discursar na Câmara Baixa do órgão, um sinal de possíveis avanços no processo de paz, atualmente paralisado.
"Parece que a porta para o diálogo está começando a se abrir'', disse o líder do EZLN (Exército Zapatista de Libertação Nacional), subcomandante Marcos, em uma entrevista coletiva.
Segundo Marcos, um representante da guerrilha iria se reunir com congressistas para determinar a data em que os zapatistas compareceriam ao Congresso a fim de defender os direitos dos cerca de 10 milhões de indígenas do país.
O EZLN, que pegou em armas há sete anos no Estado de Chiapas (sul) para lutar pelos direitos dos indígenas, chegou à Cidade do México (capital) há duas semanas com o objetivo principal de pressionar os dirigentes do país a aprovarem uma lei que inclua a promoção desses direitos.
Denunciando o que consideraram críticas injustas lançadas por membros do Congresso, Marcos e 23 comandantes zapatistas disseram no começo desta semana que retornariam a Chiapas hoje.
Mas, ao aceitarem o convite na quinta, o EZLN adiou sua saída da capital mexicana.
A decisão de convidar os rebeldes mascarados a discursar no Congresso contou com o apoio dos oposicionistas, entre os quais o Partido Revolucionário Institucional (PRI), no governo até a legislatura passada, e o Partido da Revolução Democrática (PRD), de esquerda.
Mas o ato foi criticado pelo Partido da Ação Nacional (PAN), do presidente mexicano, Vicente Fox. Os deputados do PAN, apesar dos esforços de Fox para aproximar os rebeldes do governo, disseram que o convite violava as regras protocolares do Congresso.
"Deve ficar claro para a história que nem Marcos nem Fox dão ordens nesta Câmara dos Deputados'', disse Felipe Calderon, líder do PAN naquela casa do Congresso.
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