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25/04/2001
-
17h16
da France Presse, em La Paz
Mais de 2.000 soldados do Exército boliviano assumiram hoje o controle hoje da rodovia Cochabamba-Santa Cruz, que foi bloqueada por algumas horas por produtores de coca de Chapare, interrompendo o trânsito.
O comandante da 7ª divisão do Exército, situada em Cochabamba (centro), general Remmy Ramírez, afirmou que a rodovia está livre, mas admitiu que os produtores de coca realizaram "bloqueios esporádicos, que membros da Polícia e do Exército desbloquearam".
Na localidade de Ibirgarzama, as forças militares tiveram que utilizar gás lacrimogêneo para desocupar a estrada.
De madrugada, moradores de Villa Tunari, também no Departamento (Estado) de Chapare, montaram uma barricada na mesma rodovia.
Empresas de ônibus que operam entre Cochabamba e Santa Cruz trabalharam normalmente e sem interrupções, segundo o coronel Eduardo Wayar, comandante da Polícia de Cochabamba (400 km ao sudeste de La Paz).
Enquanto durarem as ameaças sindicais de bloqueios de estradas, "serão mantidas as patrulhas (de policiais e militares) preventivas e intensivas", acrescentou Wayar.
O presidente Hugo Banzer disse que aplicará a lei para compensar os bloqueios. "Vamos desbloquear" e "vamos aplicar a lei", afirmou de modo veemente o septuagenário general.
A decisão de interromper o tráfico na rodovia foi adotada depois que o governo boliviano se negou a negociar com o representante dos produtores de coca Evo Morales, que chegou a La Paz na segunda-feira após marchar 400 km em 14 dias. Ele estava acompanhado por manifestantes que tentam chamar a atenção para seu pedido.
Morales pede o fim da da erradicação das plantações de coca, onde se cultivam de maneira ilegal 1.700 hectares da folha de coca, principal insumo para a produção de cocaína.
Em Chapare, o governo de Banzer erradicou nos últimos três anos 38 mil hectares de coca.
Produtores de coca obstruem estrada na Bolívia
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Mais de 2.000 soldados do Exército boliviano assumiram hoje o controle hoje da rodovia Cochabamba-Santa Cruz, que foi bloqueada por algumas horas por produtores de coca de Chapare, interrompendo o trânsito.
O comandante da 7ª divisão do Exército, situada em Cochabamba (centro), general Remmy Ramírez, afirmou que a rodovia está livre, mas admitiu que os produtores de coca realizaram "bloqueios esporádicos, que membros da Polícia e do Exército desbloquearam".
Na localidade de Ibirgarzama, as forças militares tiveram que utilizar gás lacrimogêneo para desocupar a estrada.
De madrugada, moradores de Villa Tunari, também no Departamento (Estado) de Chapare, montaram uma barricada na mesma rodovia.
Empresas de ônibus que operam entre Cochabamba e Santa Cruz trabalharam normalmente e sem interrupções, segundo o coronel Eduardo Wayar, comandante da Polícia de Cochabamba (400 km ao sudeste de La Paz).
Enquanto durarem as ameaças sindicais de bloqueios de estradas, "serão mantidas as patrulhas (de policiais e militares) preventivas e intensivas", acrescentou Wayar.
O presidente Hugo Banzer disse que aplicará a lei para compensar os bloqueios. "Vamos desbloquear" e "vamos aplicar a lei", afirmou de modo veemente o septuagenário general.
A decisão de interromper o tráfico na rodovia foi adotada depois que o governo boliviano se negou a negociar com o representante dos produtores de coca Evo Morales, que chegou a La Paz na segunda-feira após marchar 400 km em 14 dias. Ele estava acompanhado por manifestantes que tentam chamar a atenção para seu pedido.
Morales pede o fim da da erradicação das plantações de coca, onde se cultivam de maneira ilegal 1.700 hectares da folha de coca, principal insumo para a produção de cocaína.
Em Chapare, o governo de Banzer erradicou nos últimos três anos 38 mil hectares de coca.
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