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22/06/2000 - 05h05

Coca-Cola, símbolo do capitalismo ocidental, chega à Coréia do Norte

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da Folha de S.Paulo

Um dos maiores símbolos do capitalismo ocidental chegou à stalinista Coréia do Norte. A Coca-Cola mandou ontem um carregamento de refrigerantes para o país, tornando-se a primeira grande empresa americana a furar o bloqueio de uma das mais fechadas economias do mundo.

Como todas as companhias americanas, a Coca-Cola estava proibida de fazer negócios com a Coréia do Norte por causa das sanções econômicas mantidas pelos EUA desde o fim da Guerra da Coréia (1950-1953).

Na semana passada, o governo americano anunciou o relaxamento das sanções. O anúncio aconteceu poucos dias após o fim da reunião de cúpula entre os líderes das duas Coréias, na semana passada, que terminou com a assinatura de um acordo para a futura reunificação dos dois países, ainda sem data definida.

A Coréia do Norte era um dos únicos países onde a Coca-Cola, refrigerante mais popular do mundo, não era vendida.

"Esse é o primeiro passo para construir uma relação comercial", disse John Gustaveson, diretor de relações externas da Coca-Cola em Seul, capital sul-coreana.

Segundo Gustaveson, o carregamento entrou na Coréia do Norte em um caminhão proveniente da China e deverá ser distribuído para hotéis e mercados.

Moratória nos testes

O governo norte-coreano pediu ontem que os EUA levantassem as outras sanções ainda vigentes (venda de material bélico, por exemplo), oferecendo em troca a manutenção da moratória de testes de mísseis de longo alcance.

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