Saltar para o conteúdo principal

Publicidade

Publicidade

 
 
  Siga a Folha de S.Paulo no Twitter
25/05/2001 - 15h19

Operação para içar Kursk pode provocar vazamento de radioatividade

Publicidade

da France Presse, em Moscou

O submarino nuclear Kursk, que afundou em agosto de 2000, deve ser içado em 15 de setembro durante uma operação de dez horas. Existe o perigo de vazamento de radioatividade, informou hoje o vice-primeiro-ministro russo, Ilia Klebanov.

Klebanov, encarregado da comissão investigadora sobre as causas do naufrágio, reconheceu pela primeira vez que a operação era perigosa por causa dos dois reatores nucleares a bordo do submarino.

Klebanov afirmou que a Rússia "aceitava a responsabilidade" frente a eventuais vazamentos de radioatividade.

O vice-primeiro-ministro disse que a comunidade internacional será constantemente informada sobre o nível das radiações em volta do Kursk durante a operação.

Segundo o almirante Vladimir Kuroiedov, a proa do submarino, onde ficam os torpedos, deverá ser cortada antes de começar a manobra para trazer o "Kursk" à tona. Kuroiedov não descartou que possa acontecer um acidente durante o corte do casco. "Tudo é possível no caso de um submarino carregado de torpedos", disse.

"As condições atmosféricas terão um papel importante no êxito da operação", afirmou.

A sociedade holandesa Mammoet, que não tem praticamente nenhuma experiência no assunto, será encarregada de içar o submarino, de 20 mil toneladas. O Kursk deverá ser levado ao porto em 20 de setembro, cinco dias depois de içado.

O Kursk afundou dia 12 de agosto passado no Mar de Barents por razões ainda não estabelecidas. Os 118 membros de sua tripulação morreram no naufrágio.

Leia mais sobre o acidente com o submarino russo
 

Publicidade

Publicidade

Publicidade


Voltar ao topo da página