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03/06/2001
-
09h00
da France Presse, em Madri
A Iugoslávia não pode deixar de entregar o ex-presidente Slobodan Milosevic ao Tribunal Penal Internacional (TPI) de Haia se quer sair do isolamento, afirmou o primeiro-ministro sérvio, Zoran Djindjic, em entrevista publicada na edição de hoje do jornal espanhol "El Mundo".
"Não podemos nos dar ao luxo de perder uma ajuda econômica necessária por não colaborar com o Tribunal de Haia. Não podemos deixar de entregá-lo se não quisermos continuar isolados", disse Djindjic.
Apesar disso, o primeiro-ministro sérvio acredita que Milosevic não deve ser enviado "como um pacote" para Haia, sem ser previamente julgado na Iugoslávia. "Estamos diante de uma oportunidade única de esclarecer a última década da nossa história, que de outra forma seria esquecida", disse.
Djindjic avalia ainda que a divisão de Kosovo em duas províncias, uma sérvia e outra albanesa, como propôs em maio o vice-primeiro-ministro, Nebojsa Covic, é uma idéia "realista".
"Esta idéia pode ser uma das soluções mais realistas, uma participação ao estilo Bósnia, onde vivem sérvios e albaneses. Atualmente, é uma utopia pensar numa Kosovo onde não se questione a nacionalidade do outro. Não sabemos se com esta proposta ganhamos ou perdemos algo, mas se aceitarmos a teoria ganharemos uma parte até agora perdida."
Leia mais sobre a crise na Iugoslávia
Iugoslávia tem que entregar Milosevic para sair do isolamento
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A Iugoslávia não pode deixar de entregar o ex-presidente Slobodan Milosevic ao Tribunal Penal Internacional (TPI) de Haia se quer sair do isolamento, afirmou o primeiro-ministro sérvio, Zoran Djindjic, em entrevista publicada na edição de hoje do jornal espanhol "El Mundo".
"Não podemos nos dar ao luxo de perder uma ajuda econômica necessária por não colaborar com o Tribunal de Haia. Não podemos deixar de entregá-lo se não quisermos continuar isolados", disse Djindjic.
Apesar disso, o primeiro-ministro sérvio acredita que Milosevic não deve ser enviado "como um pacote" para Haia, sem ser previamente julgado na Iugoslávia. "Estamos diante de uma oportunidade única de esclarecer a última década da nossa história, que de outra forma seria esquecida", disse.
Djindjic avalia ainda que a divisão de Kosovo em duas províncias, uma sérvia e outra albanesa, como propôs em maio o vice-primeiro-ministro, Nebojsa Covic, é uma idéia "realista".
"Esta idéia pode ser uma das soluções mais realistas, uma participação ao estilo Bósnia, onde vivem sérvios e albaneses. Atualmente, é uma utopia pensar numa Kosovo onde não se questione a nacionalidade do outro. Não sabemos se com esta proposta ganhamos ou perdemos algo, mas se aceitarmos a teoria ganharemos uma parte até agora perdida."
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