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29/08/2001
-
02h13
da France Presse, em Los Angeles
Rodney King, o afro-americano que foi espancado por policiais brancos em Los Angeles desencadeando uma série de distúrbios raciais na cidade no dia 29 de abril de 1992, foi preso ontem por estar supostamente sob efeito da droga fenciclidina -denominada PCP pelos médicos, causa adormecimento do corpo se ingerida em altas doses. Também produz euforia e fortes alucinações, que por sua vez desencadeiam quadros de agressão.
King, de 36 anos, foi levado a um hospital para confirmar se estava em condições de ser autuado, disse a polícia. Ele foi indiciado e libertado após oito horas de detenção, com ordens de comparecer a um tribunal em breve, informou a polícia.
Rodney King recebeu US$ 3,8 milhões em 1994 ao denunciar que os policiais que o espancaram violaram seus direitos civis federais. Desta vez, não ofereceu resistência à ação da polícia.
O fato ocorreu às 11h30 (horário de Brasília), quando policiais foram chamados a um motel para verificar a denúncia de que o carro de um dos hóspedes teria sido roubado. O recepcionista disse aos policiais que o hóspede parecia estar drogado.
King, que trabalha na construção civil, foi preso sem oferecer resistência. Ele pode ficar até 90 dias na prisão se for declarado culpado.
Policiais de Los Angeles espancaram King no dia 3 de março de 1991, e foram absolvidos um ano mais tarde, o que causou uma série de distúrbios raciais na cidade.
Rodney King, pivô de distúrbios raciais em 1992 nos EUA, é preso
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Rodney King, o afro-americano que foi espancado por policiais brancos em Los Angeles desencadeando uma série de distúrbios raciais na cidade no dia 29 de abril de 1992, foi preso ontem por estar supostamente sob efeito da droga fenciclidina -denominada PCP pelos médicos, causa adormecimento do corpo se ingerida em altas doses. Também produz euforia e fortes alucinações, que por sua vez desencadeiam quadros de agressão.
King, de 36 anos, foi levado a um hospital para confirmar se estava em condições de ser autuado, disse a polícia. Ele foi indiciado e libertado após oito horas de detenção, com ordens de comparecer a um tribunal em breve, informou a polícia.
Rodney King recebeu US$ 3,8 milhões em 1994 ao denunciar que os policiais que o espancaram violaram seus direitos civis federais. Desta vez, não ofereceu resistência à ação da polícia.
O fato ocorreu às 11h30 (horário de Brasília), quando policiais foram chamados a um motel para verificar a denúncia de que o carro de um dos hóspedes teria sido roubado. O recepcionista disse aos policiais que o hóspede parecia estar drogado.
King, que trabalha na construção civil, foi preso sem oferecer resistência. Ele pode ficar até 90 dias na prisão se for declarado culpado.
Policiais de Los Angeles espancaram King no dia 3 de março de 1991, e foram absolvidos um ano mais tarde, o que causou uma série de distúrbios raciais na cidade.
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