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02/09/2001
-
09h58
da France Presse, em Durban (África do Sul)
Membros do grupo de deputados negros da Câmara dos Representantes dos Estados Unidos denunciaram energicamente hoje em Durban a atitude do governo americano em relação à Conferência Mundial da ONU (Organização das Nações Unidas) contra o Racismo e se pronunciaram a favor de indenizações pela escravidão.
Devido à polêmica sobre a possível condenação da política de Israel, promovida por palestinos e aliados, Washington só enviou uma delegação menor à cúpula sul-africana. Este grupo não participa dos trabalhos e pode se retirar do encontro a hora que quiser.
"O governo fez todo o possível para mostrar de que maneira altiva trata a questão do racismo", disse Eddie Bernice Johnson, presidente (democrata) do "caucus", durante uma coletiva de imprensa paralela à conferência.
"A escravidão era uma realidade, a discriminação é uma realidade", disse. "Os Estados Unidos têm uma oportunidade única para se purificar nesta conferência."
A representante democrata Sheila Jackson Lee, por sua vez, se pronunciou a favor de indenizações pela escravidão, avaliando que "o Congresso (americano) deveria adotar uma lei neste sentido".
"Chegou a hora dos Estados Unidos reconhecerem que estes problemas (de racismo) têm suas raízes no tráfico de escravos transatlântico", disse.
Leia mais no especial sobre a conferência da ONU
Deputados negros dos EUA denunciam administração Bush em Durban
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Membros do grupo de deputados negros da Câmara dos Representantes dos Estados Unidos denunciaram energicamente hoje em Durban a atitude do governo americano em relação à Conferência Mundial da ONU (Organização das Nações Unidas) contra o Racismo e se pronunciaram a favor de indenizações pela escravidão.
Devido à polêmica sobre a possível condenação da política de Israel, promovida por palestinos e aliados, Washington só enviou uma delegação menor à cúpula sul-africana. Este grupo não participa dos trabalhos e pode se retirar do encontro a hora que quiser.
"O governo fez todo o possível para mostrar de que maneira altiva trata a questão do racismo", disse Eddie Bernice Johnson, presidente (democrata) do "caucus", durante uma coletiva de imprensa paralela à conferência.
"A escravidão era uma realidade, a discriminação é uma realidade", disse. "Os Estados Unidos têm uma oportunidade única para se purificar nesta conferência."
A representante democrata Sheila Jackson Lee, por sua vez, se pronunciou a favor de indenizações pela escravidão, avaliando que "o Congresso (americano) deveria adotar uma lei neste sentido".
"Chegou a hora dos Estados Unidos reconhecerem que estes problemas (de racismo) têm suas raízes no tráfico de escravos transatlântico", disse.
Leia mais no especial sobre a conferência da ONU
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