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03/09/2001
-
20h47
da Reuters, em Montreal (Canadá)
O Canadá permanecerá na mesa de negociações da Conferência contra o Racismo da ONU enquanto for possível chegar a um resultado satisfatório, segundo informou hoje o Ministério canadense das Relações Exteriores.
"Vamos manter o diálogo a menos que fique claro para nós que é impossível se chegar a um resultado satisfatório", afirmou Heddy Fry, secretária de Estado para assuntos multiculturais, que conduz a delegação canadense na conferência de Durban.
Segundo ela, a retirada dos Estados Unidos "vai certamente tornar mais difícil o trabalho empreendido em Durban. Acreditamos, no entanto, que é importante para nossa delegação oficial ficar em Durban para debater assuntos na mesa de negociação", disse Fry.
Segundo a secretaria de Estado, o Canadá considera inaceitáveis certas expressões contidas no rascunho da declaração final, e não a aceitará se o conteúdo for contra os interesses de uma paz negociada no Oriente Médio.
Já o Congresso Judaico Canadense (CJC) pediu que a delegação de Ottawa abandone a conferência, considerando que as discussões já não tinham relação com a luta contra o racismo.
"O Canadá não deve de forma nenhuma se ligar à terminologia antiisraelense e antijudaica que figura atualmente nos documentos da conferência contra o racismo", disse o presidente do CJC, Keith Landy, em um comunicado.
Temendo que a confêrencia da ONU fosse crítica demais com Israel, o ministro canadense das Relações Exteriores, John Manley, decidiu na última quinta-feira (30) não viajar a Durban e enviar em seu lugar uma delegação conduzida pela secretaria de Estado.
Leia mais:
Chanceler do Canadá também não irá à conferência do racismo
Canadá permanecerá na Conferência contra o Racismo
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O Canadá permanecerá na mesa de negociações da Conferência contra o Racismo da ONU enquanto for possível chegar a um resultado satisfatório, segundo informou hoje o Ministério canadense das Relações Exteriores.
"Vamos manter o diálogo a menos que fique claro para nós que é impossível se chegar a um resultado satisfatório", afirmou Heddy Fry, secretária de Estado para assuntos multiculturais, que conduz a delegação canadense na conferência de Durban.
Segundo ela, a retirada dos Estados Unidos "vai certamente tornar mais difícil o trabalho empreendido em Durban. Acreditamos, no entanto, que é importante para nossa delegação oficial ficar em Durban para debater assuntos na mesa de negociação", disse Fry.
Segundo a secretaria de Estado, o Canadá considera inaceitáveis certas expressões contidas no rascunho da declaração final, e não a aceitará se o conteúdo for contra os interesses de uma paz negociada no Oriente Médio.
Já o Congresso Judaico Canadense (CJC) pediu que a delegação de Ottawa abandone a conferência, considerando que as discussões já não tinham relação com a luta contra o racismo.
"O Canadá não deve de forma nenhuma se ligar à terminologia antiisraelense e antijudaica que figura atualmente nos documentos da conferência contra o racismo", disse o presidente do CJC, Keith Landy, em um comunicado.
Temendo que a confêrencia da ONU fosse crítica demais com Israel, o ministro canadense das Relações Exteriores, John Manley, decidiu na última quinta-feira (30) não viajar a Durban e enviar em seu lugar uma delegação conduzida pela secretaria de Estado.
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