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11/09/2001 - 21h22

Líderes mundiais pedem reação dos EUA

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da Folha de S.Paulo

O presidente russo, Vladimir Putin, reagiu aos atentados nos EUA com a afirmação de que eles não poderiam ficar sem resposta e pediu união mundial contra o terror. Outros líderes mundiais expressaram estarrecimento.

Em telegrama para o presidente George W. Bush, Putin se disse colérico. "Atos terroristas bárbaros contra pessoas inocentes nos causam ira e indignação. Peço-lhe que transmita meus mais profundos sentimentos aos familiares das vítimas da tragédia e a todo o povo americano. Entendemos seu sofrimento e sua dor, pois a Rússia também tem sofrido com o terrorismo", disse o presidente da Rússia. "Não há dúvidas de que um ato tão desumano não deve passar impune. A comunidade internacional inteira deve se unir na luta contra o terrorismo."

Incerteza e consternação marcaram hoje as reações de outros dirigentes europeus. Os ataques, principalmente o que atingiu o Pentágono, base da inteligência militar do Estados Unidos, foram tomados como uma séria ameaça à paz mundial.

Em solidariedade ao colega americano, os presidentes da Espanha, da França e da Itália alteraram suas agendas e convocaram reuniões de emergência para avaliar a situação e traçar medidas imediatas contra novos ataques.

Os três países anunciaram iniciativas emergenciais para proteger interesses norte-americanos em seus países, promover uma maior integração entre os serviços de inteligência e respaldar politicamente os EUA.

A China, que nos últimos meses manteve relações tensas com Washington, condenou energicamente a onda de atentados nos EUA, declarando-se "horrorizada" com os ataques.

Segundo fontes oficiais chinesas, o presidente Jian Zemin enviou mensagem de condolências aos americanos e expressou "grande preocupação" com a segurança dos cidadãos chineses nos EUA.

O Japão também destacou unidades militares extras para garantir a segurança nas bases militares dos EUA no país, onde os soldados norte-americanos estão em estado de alerta máximo. "Esse incidente nos EUA é extremamente covarde e está além do que qualquer palavra pode descrever", disse o primeiro-ministro Junichiro Koizumi em mensagem a Bush. Cerca de 20 empresas japonesas, especialmente do ramo financeiro, tinham escritórios no World Trade Center.

América Latina

O México fechou as fronteiras com os EUA e cancelou todos os vôos para o país vizinho. "Iniciamos o dia com uma notícia de alto impacto e rechaçamos totalmente toda forma de violência e terrorismo", disse o presidente Vicente Fox durante um ato oficial.

Na Argentina, a embaixada norte-americana e todos os edifícios da comunidade judaica foram fechados. O presidente Fernando de La Rúa afirmou, no entanto, que não há riscos de ataques no país. "Ordenamos medidas de segurança para prevenir", disse. Em 1992 e 1994 atentados contra interesses judaicos em Buenos Aires deixaram mais de cem mortos.

No Chile, a Força Aérea chilena impôs restrições a vôos num perímetro de 25 quilômetros de Santiago para evitar possíveis ataques contra alvos norte-americanos.

Com agências internacionais

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