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16/09/2001
-
13h03
da Folha Online
Os presidentes das grandes companhias aéreas dos Estados Unidos irão se reunir na próxima terça-feira na Casa Branca com representantes do presidente George W. Bush para discutir as dificuldades financeiras do setor.
"O encontro tem como objetivo discutir as opções para enfrentar as dificuldades financeiras das diferentes empresas e a forma de trabalhar com o Congresso para analisar o que deve ser feito", disse Chet Lunner, porta-voz do departamento de Transporte.
A Continental Airlines, por exemplo, anunciou ontem que está perdendo US$ 30 milhões por dia e deverá dispensar 12 mil funcionários, e por isso pode pedir concordata caso o Congresso não forneça a assistência imediata à indústria aérea.
"Devido as atuais perdas projetadas e a redução prevista em 50% nos vôos comerciais, temos de ser prudentes para reorganizar a companhia até o fim de outubro", disse o CEO da Continental, Gordon Bethune.
Os ataques de terça-feira a Nova York e Washington causaram uma perda adicional de US$ 1 bilhão às empresas aéreas. "As companhias aéreas dos EUA estão sofrendo uma crise financeira sem precedentes", disse Bethune, prevendo 100 mil demissões no setor.
Segundo o CEO, as perdas para toda a indústria aérea norte-americana é de US$ 300 milhões por dia. Os novos prognósticos são de mais cortes e dispensas temporárias.
Para Bethune os passageiros estão mudando a maneira como observam as viagens de avião. "O comportamento está mudando diante de nossos olhos", acrescentou.
Outra que está com problemas é a Northwest Airlines, que vai diminuir em 20% seus vôos previstos, e revisará as necessidades de staff, quatro dias após os ataques a Nova York e Washington terem abalado o tráfego aéreo.
A empresa afirmou que os cortes nos vôos serão medidos pelos assentos livres por milha voada e serão implementados em 1º de outubro.
A Nothwest, que tem 53 mil empregados, afirmou em um comunicado que irá completar sua revisão sobre o staff total e necessidades de recursos na próxima semana.
Com agências internacionais
Leia mais sobre os reflexos do terrorismo na economia
Acompanhe a situação dos aeroportos dos EUA
Leia mais no especial sobre atentados nos EUA
Companhias aéreas prevêem prejuízo de US$ 300 mi por dia
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Os presidentes das grandes companhias aéreas dos Estados Unidos irão se reunir na próxima terça-feira na Casa Branca com representantes do presidente George W. Bush para discutir as dificuldades financeiras do setor.
"O encontro tem como objetivo discutir as opções para enfrentar as dificuldades financeiras das diferentes empresas e a forma de trabalhar com o Congresso para analisar o que deve ser feito", disse Chet Lunner, porta-voz do departamento de Transporte.
A Continental Airlines, por exemplo, anunciou ontem que está perdendo US$ 30 milhões por dia e deverá dispensar 12 mil funcionários, e por isso pode pedir concordata caso o Congresso não forneça a assistência imediata à indústria aérea.
"Devido as atuais perdas projetadas e a redução prevista em 50% nos vôos comerciais, temos de ser prudentes para reorganizar a companhia até o fim de outubro", disse o CEO da Continental, Gordon Bethune.
Os ataques de terça-feira a Nova York e Washington causaram uma perda adicional de US$ 1 bilhão às empresas aéreas. "As companhias aéreas dos EUA estão sofrendo uma crise financeira sem precedentes", disse Bethune, prevendo 100 mil demissões no setor.
Segundo o CEO, as perdas para toda a indústria aérea norte-americana é de US$ 300 milhões por dia. Os novos prognósticos são de mais cortes e dispensas temporárias.
Para Bethune os passageiros estão mudando a maneira como observam as viagens de avião. "O comportamento está mudando diante de nossos olhos", acrescentou.
Outra que está com problemas é a Northwest Airlines, que vai diminuir em 20% seus vôos previstos, e revisará as necessidades de staff, quatro dias após os ataques a Nova York e Washington terem abalado o tráfego aéreo.
A empresa afirmou que os cortes nos vôos serão medidos pelos assentos livres por milha voada e serão implementados em 1º de outubro.
A Nothwest, que tem 53 mil empregados, afirmou em um comunicado que irá completar sua revisão sobre o staff total e necessidades de recursos na próxima semana.
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