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19/09/2001
-
17h29
da France Presse, em Londres
O Reino Unido, que se declarou "em guerra" contra o terrorismo, empreendeu hoje uma maratona diplomática do lado dos Estados Unidos e lançou uma batalha contra o dinheiro sujo de origem terrorista.
Dando a impressão de que pode ocorrer proximamente uma intervenção militar, o governo britânico anunciou também a saída de uma parte do pessoal de sua embaixada no Paquistão.
O Ministério das Relações Exteriores recomendou energicamente aos seus 1.500 cidadãos no Paquistão a deixarem o país, salvo imperativo contrário.
O premiê britânico Tony Blair vai começar uma viagem de apoio à "cruzada" antiterrorista americana, que o levará a Berlim (Alemanha), Paris (França), Nova York (EUA), Washington (EUA) e Bruxelas (Bélgica).
Blair se livrou de qualquer coação em matéria de política interna, apesar de uma nova crise iminente na Irlanda do Norte, para desempenhar o papel de "persuasivo", segundo o jornal "The Independent".
Ele estima poder contribuir para unir uma "coalizão contra o terrorismo internacional" com vistas a desmantelar todas as redes, além da figura do chefe terorista Osama Bin Laden.
Vai expressar esta convicção ao chanceler alemão Gerhard Schröder hoje em Berlim e ao presidente francês Jacques Chirac amanhã cedo.
Amanhã à noite, ele se encontrará com o presidente americano George W. Bush em Washington, após assistir em Nova York a uma cerimônia religiosa em memória das centenas de vítimas britânicas dos atentados de 11 de setembro nos Estados Unidos.
Finalmente, Blair participará na sexta-feira (21) em Bruxelas de uma cúpula extraordinária da União Européia.
Já o o ministro britânico das finanças, Gordon Brown, anunciou um endurecimento da legislação para tentar identificar e bloquear todo fluxo financeiro que possa chegar a grupos terroristas.
Será uma virada na política tradicionalemente liberal seguida por Londres para assegurar o incentivo centro financeiro da Europa.
No entanto, numerosos técnicos estão céticos quanto à eficácia das medidas tomadas, apesar de Brown ter já anunciado o fechamento de uma conta bancária considerada suspeita.
Pediu também maior cooperação internacional e questionou o sigilo bancário praticado por países como Suíça.
Leia mais no especial sobre atentados nos EUA
Londres está em "guerra" diplomática e financeira contra o terrorismo
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O Reino Unido, que se declarou "em guerra" contra o terrorismo, empreendeu hoje uma maratona diplomática do lado dos Estados Unidos e lançou uma batalha contra o dinheiro sujo de origem terrorista.
Dando a impressão de que pode ocorrer proximamente uma intervenção militar, o governo britânico anunciou também a saída de uma parte do pessoal de sua embaixada no Paquistão.
O Ministério das Relações Exteriores recomendou energicamente aos seus 1.500 cidadãos no Paquistão a deixarem o país, salvo imperativo contrário.
O premiê britânico Tony Blair vai começar uma viagem de apoio à "cruzada" antiterrorista americana, que o levará a Berlim (Alemanha), Paris (França), Nova York (EUA), Washington (EUA) e Bruxelas (Bélgica).
Blair se livrou de qualquer coação em matéria de política interna, apesar de uma nova crise iminente na Irlanda do Norte, para desempenhar o papel de "persuasivo", segundo o jornal "The Independent".
Ele estima poder contribuir para unir uma "coalizão contra o terrorismo internacional" com vistas a desmantelar todas as redes, além da figura do chefe terorista Osama Bin Laden.
Vai expressar esta convicção ao chanceler alemão Gerhard Schröder hoje em Berlim e ao presidente francês Jacques Chirac amanhã cedo.
Amanhã à noite, ele se encontrará com o presidente americano George W. Bush em Washington, após assistir em Nova York a uma cerimônia religiosa em memória das centenas de vítimas britânicas dos atentados de 11 de setembro nos Estados Unidos.
Finalmente, Blair participará na sexta-feira (21) em Bruxelas de uma cúpula extraordinária da União Européia.
Já o o ministro britânico das finanças, Gordon Brown, anunciou um endurecimento da legislação para tentar identificar e bloquear todo fluxo financeiro que possa chegar a grupos terroristas.
Será uma virada na política tradicionalemente liberal seguida por Londres para assegurar o incentivo centro financeiro da Europa.
No entanto, numerosos técnicos estão céticos quanto à eficácia das medidas tomadas, apesar de Brown ter já anunciado o fechamento de uma conta bancária considerada suspeita.
Pediu também maior cooperação internacional e questionou o sigilo bancário praticado por países como Suíça.
Leia mais no especial sobre atentados nos EUA
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