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22/09/2001
-
06h08
da France Presse, em Islamabad (Paquistão)
O governo do Paquistão informou hoje que não tem intenções de romper seus laços diplomáticos com o Taleban, grupo extremista islâmico que controla mais de 90% do território do Afeganistão.
A declaração foi dada em resposta a especulações geradas pelo anúncio que os Emirados Árabes cortaram as relações com o Taleban.
Segundo o porta-voz do ministério de Relações Exteriores paquistanês, Riaz Mohammad Jan, o Paquistão tem uma "obrigação geográfica" de manter ligações com o grupo dominador do Afeganistão, baseada em relações "humanitárias e políticas".
Segundo Jan, quase todos os carregamentos com comida, medicamentos e outras formas de ajuda humanitária ao Afeganistão entram no país passando pelo Paquistão.
O ministro paquistanês confirmou, entretanto, que a maior parte dos funcionários da embaixada paquistanesa em Cabul, capital afegã, voltaram ao Paquistão. O embaixador não está na cidade há vários meses.
As especulações sobre um eventual corte de relações surgiram do sinal de colaboração dado pelo presidente paquistanês Pervez Musharraf aos Estados Unidos, que planejam uma ação militar no Afeganistão para capturar o milionário saudita Osama bin Laden e atacar suas bases terroristas.
Após o recuo dos Emirados Árabes, o Paquistão e a Arábia Saudita permanecem sendo os únicos países a reconhecer o Taleban oficialmente como governo do Afeganistão.
Leia mais no especial sobre atentados nos EUA
Leia mais no especial sobre Taleban
Leia mais no especial sobre Paquistão
Paquistão diz que vai manter laços diplomáticos com Taleban
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O governo do Paquistão informou hoje que não tem intenções de romper seus laços diplomáticos com o Taleban, grupo extremista islâmico que controla mais de 90% do território do Afeganistão.
A declaração foi dada em resposta a especulações geradas pelo anúncio que os Emirados Árabes cortaram as relações com o Taleban.
Segundo o porta-voz do ministério de Relações Exteriores paquistanês, Riaz Mohammad Jan, o Paquistão tem uma "obrigação geográfica" de manter ligações com o grupo dominador do Afeganistão, baseada em relações "humanitárias e políticas".
Segundo Jan, quase todos os carregamentos com comida, medicamentos e outras formas de ajuda humanitária ao Afeganistão entram no país passando pelo Paquistão.
O ministro paquistanês confirmou, entretanto, que a maior parte dos funcionários da embaixada paquistanesa em Cabul, capital afegã, voltaram ao Paquistão. O embaixador não está na cidade há vários meses.
As especulações sobre um eventual corte de relações surgiram do sinal de colaboração dado pelo presidente paquistanês Pervez Musharraf aos Estados Unidos, que planejam uma ação militar no Afeganistão para capturar o milionário saudita Osama bin Laden e atacar suas bases terroristas.
Após o recuo dos Emirados Árabes, o Paquistão e a Arábia Saudita permanecem sendo os únicos países a reconhecer o Taleban oficialmente como governo do Afeganistão.
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