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24/09/2001
-
05h14
da Folha Online
O presidente dos Estados Unidos, George W. Bush, pediu autorização ao Congresso para derrubar as restrições à concessão de ajuda militar a países considerados potenciais inimigos dos EUA, informa o jornal "Washington Post".
Caso a proposta de Bush seja aceita, os EUA poderão fornecer armas e outros tipos de assistência militar a países que, até agora, são acusados de apoiar o terrorismo, não cumprir o tratado contra proliferação de armas nucleares, ou que não sejam democráticos.
Segundo o "Post", entre os países que deixariam de ser vetados em planos de cooperação militar estão a Síria, o Irã, o Paquistão e até mesmo a China.
A medida poderia auxiliar a execução da ação militar que os EUA planejam contra o Afeganistão, país dominado pelo grupo islâmico extremista Taleban e abrigo do líder terrorista Osama bin Laden, suspeito de arquitetar os atentados de 11 de setembro contra os EUA. O Irã, o Paquistão e a China têm fronteiras com o Afeganistão.
O preço do apoio de países da região para a ação militar começou a ser pago ontem, quando Bush suspendeu as sanções econômicas à Índia e ao Paquistão, países que disputam a região fronteiriça da Caxemira e travam uma corrida armamentista com arsenais nucleares.
Será difícil para Bush, porém, conseguir o apoio do Congresso à liberação para cooperação militar. O senador democrata Patrick Leahy, entrevistado pelo "Post", disse que os legisladores precisam "estar convencidos de que o que estão propondo seja ponderado e necessário, não meramente impulsivo".
Um grupo de países do Oriente Médio já prometeu seu apoio a Washington para uma represália aos ataques suicidas de 11 de setembro, mas muitos ainda se dizem contrários aos ataques.
Com agências internacionais
Leia mais no especial sobre atentados nos EUA
Bush quer vender armas a países islâmicos para obter apoio
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O presidente dos Estados Unidos, George W. Bush, pediu autorização ao Congresso para derrubar as restrições à concessão de ajuda militar a países considerados potenciais inimigos dos EUA, informa o jornal "Washington Post".
Caso a proposta de Bush seja aceita, os EUA poderão fornecer armas e outros tipos de assistência militar a países que, até agora, são acusados de apoiar o terrorismo, não cumprir o tratado contra proliferação de armas nucleares, ou que não sejam democráticos.
Segundo o "Post", entre os países que deixariam de ser vetados em planos de cooperação militar estão a Síria, o Irã, o Paquistão e até mesmo a China.
A medida poderia auxiliar a execução da ação militar que os EUA planejam contra o Afeganistão, país dominado pelo grupo islâmico extremista Taleban e abrigo do líder terrorista Osama bin Laden, suspeito de arquitetar os atentados de 11 de setembro contra os EUA. O Irã, o Paquistão e a China têm fronteiras com o Afeganistão.
O preço do apoio de países da região para a ação militar começou a ser pago ontem, quando Bush suspendeu as sanções econômicas à Índia e ao Paquistão, países que disputam a região fronteiriça da Caxemira e travam uma corrida armamentista com arsenais nucleares.
Será difícil para Bush, porém, conseguir o apoio do Congresso à liberação para cooperação militar. O senador democrata Patrick Leahy, entrevistado pelo "Post", disse que os legisladores precisam "estar convencidos de que o que estão propondo seja ponderado e necessário, não meramente impulsivo".
Um grupo de países do Oriente Médio já prometeu seu apoio a Washington para uma represália aos ataques suicidas de 11 de setembro, mas muitos ainda se dizem contrários aos ataques.
Com agências internacionais
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