Publicidade
Publicidade
Trinta anos depois, Nova York lembra desastroso blecaute de 1977
Publicidade
da Efe, em Nova York
Nova York lembrou com distanciamento o terrível blecaute que submergiu a cidade na escuridão há 30 anos, e que desencadeou ferozes ondas de saques e assaltos.
O blecaute de 13 de julho de 1977, que durou mais de 25 horas, não podia ter chegado em pior momento para a cidade, que estava imersa numa grave crise financeira e de desemprego, à beira da falência.
As ondas de saques violentos são recordadas hoje como um dos momentos mais tristes e caóticos de Nova York. O vandalismo causou danos avaliados na época em cerca de US$ 300 milhões.
Segundo lembra hoje a imprensa americana, no total foram saqueadas e destruídas mais de 1.600 lojas durante o blecaute. Quase quatro mil pessoas foram detidas, saturando as delegacias. Foi preciso improvisar calabouços em porões e outros lugares.
O site do jornal "The New York Times" lembrou hoje que um dos bairros mais afetados foi o de Bushwick, no Brooklyn. Na época, era uma área paupérrima e deteriorada, que hoje está regenerada graças ao "boom" imobiliário na cidade.
Mas as três décadas não melhoraram as instalações elétricas da cidade que, como denuncia um no jornal "The New York Post", sofre hoje mais blecautes que antes.
O mais grave dos incidentes recentes ocorreu em agosto de 2003, quando ficaram sem luz 50 milhões de pessoas do Canadá e da costa leste dos Estados Unidos, entre eles os habitantes de Nova York.
No ano passado, em Queens, outro blecaute bateu recorde de duração, com nove dias. Foram 100 mil pessoas que ficaram sem luz nem refrigeração, e as lojas sofreram prejuízos milionários.
O verão é o período de maior consumo de eletricidade, e por isso nessa época são comuns as interrupções no serviço em Nova York, o que gera duras críticas à empresa enccarregada de fornecer eletricidade, a ConEdison.
O Post destacou hoje a necessidade de modernizar as infra-estruturas elétricas e criar novos pontos de geração. Alguns políticos da cidade e do Estado, porém, pretendem fechar a usina nuclear de Indian Point.
Publicidade
As Últimas que Você não Leu
Publicidade
+ LidasÍndice
- Alvo de piadas, Barron Trump se adapta à vida de filho do presidente
- Facções terroristas recrutam jovens em campos de refugiados
- Trabalhadores impulsionam oposição do setor de tecnologia a Donald Trump
- Atentado contra Suprema Corte do Afeganistão mata 19 e fere 41
- Regime sírio enforcou até 13 mil oponentes em prisão, diz ONG
+ Comentadas
- Parlamento de Israel regulariza assentamentos ilegais na Cisjordânia
- Após difamação por foto com Merkel, refugiado sírio processa Facebook
+ EnviadasÍndice