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23/07/2007 - 15h02

Confronto mata ao menos 20 radicais e dois soldados no Paquistão

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da Folha Online

Um novo confronto entre supostos militantes e forças de segurança do Paquistão deixaram ao menos 20 radicais e dois soldados mortos nesta segunda-feira, informou um porta-voz do Exército. A onda de violência que assola principalmente o norte do Paquistão foi detonada pelo cerco e invasão da Mesquita Vermelha de Islamabad e já deixou cerca de 200 mortos.

Na última semana, o presidente do país, general Pervez Musharraf, pediu ajuda à população para combater extremistas islâmicos responsabilizados pelos ataques.

17.jul.2007/AP
Paquistanês observa veículo de segurança atingido na última semana; violência cresce
Paquistanês observa veículo de segurança atingido na última semana; violência cresce

Hoje, o general Waheed Arshad disse que entre 20 e 25 rebeldes foram mortos depois de um ataque a dois postos de checagem de segurança perto de Mir Ali, no Waziristan Norte, região tida como refúgio de islâmicos pró-Taleban.

O Taleban é o movimento radical islâmico que dominava 90% do Afeganistão até 2001, quando foi derrubado por uma coalizão liderada pelos EUA. Ainda hoje, partidários do movimento oferecem resistência às forças de segurança nacionais e estrangeiras.

Arshad também confirmou que dois soldados morreram nos tiroteios, enquanto dois outros ficaram feridos. Os rebeldes também atacaram um terceiro posto de segurança em Mir Ali na noite desta segunda-feira, informaram oficiais de segurança (o Paquistão está oito horas à frente do horário de Brasília).

A série de ataques no Waziristan Norte, ao longo da fronteira com o Afeganistão, chega depois de um final de semana de violência, no qual outros 19 guerrilheiros morreram, segundo o Exército.

Terrorismo

O aumento da violência contra forças de segurança paquistanesas chega pouco depois que, guerrilheiros pró-Taleban abandonaram um pacto de paz de dez meses no Waziristan Norte.

Na semana passada, o Paquistão rejeitou a afirmação dos mais altos oficiais de contraterrorismo do presidente dos Estados Unidos, George W. Bush, de que a estratégia para lutar contra a rede terrorista Al Qaeda no país fracassou.

O relatório afirma que a Al Qaeda está se reagrupando no noroeste do Paquistão, mas o governo do presidente paquistanês, Pervez Musharraf, defende que não há provas que corroborem a avaliação.

"Não ajuda nada fazer afirmações sobre a presença ou recrudescimento da Al Qaeda em regiões de fronteiras do Paquistão. O que é necessário é o compartilhamento de informações de inteligência concretas", afirmou o Ministério das Relações Exteriores do Paquistão em um comunicado.

Um relatório preparado por agências de inteligência americanas afirma que o acordo de paz entre o governo e líderes tribais na região do Waziristan Norte ajudou a Al Qaeda a organizar campos para treinamento, melhorar suas comunicações internacionais e aumentar suas operações.

Além de rejeitar o relatório, o Paquistão disse ainda que não permitirá que forças de segurança estrangeiras persigam radicais em seu território. "Esta é a base de nossa cooperação. Destacamos tropas e estabelecemos postos de checagem de segurança. Quaisquer outras ações que precisam ser tomadas contra elementos terroristas serão tomadas", disse o comunicado.

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Com Associated Press

 

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