Saltar para o conteúdo principal

Publicidade

Publicidade

 
 
  Siga a Folha de S.Paulo no Twitter
18/10/2001 - 12h54

Guerra e impacto na economia de atentados marcam cúpula da UE

Publicidade

da France Presse, em Bruxelas (Bélgica)

Os ataques dos EUA contra o Afeganistão, que tem o apoio da União Européia (UE), e as consequências dos atentados do dia 11 de setembro contra o World Trade Center e o Pentágono na economia européia serão os principais assuntos da cúpula de Gante (norte da Bélgica), que começa amanhã.

Os 15 membros reiterarão seu apoio aos bombardeios dos Estados Unidos e estudarão um futuro político para o Afeganistão. A preferência é pela adoção de um regime democrático, que possa ser estável e que não seja imposto de fora, para reunir os diferentes povos afegãos sob a égide da ONU.

"Os chanceleres da UE disseram anteriormente que os ataques não se estenderão a outros países, já que isso prejudicaria a unidade da coalizão", afirmou na terça-feira passada (16) o alto representante para a Política Exterior e de Segurança da UE, Javier Solana.

O presidente da Comissão Européia, Romano Prodi, disse ontem que há a necessidade de a "luta contra o terrorismo estar acompanhada de uma política de ajuda ao desenvolvimento tanto no Afeganistão como nos países vizinhos a ele".

Os 15 membros da UE sabem que terão de mudar suas relações com os países vizinhos ao Afeganistão e com o mundo árabe, não apenas reforçando a cooperação contra o terrorismo mas também os laços econômicos e comerciais, o que contribuirá para o desenvolvimento desses países. E são conscientes de que deverão reforçar sua capacidade de resposta às ameaças biológicas.

Amanhã, antes da cúpula da UE, os dirigentes do Reino Unido -país que participa com tropas nos ataques- França e Alemanha se reunirão separadamente para revisar a situação.

Os atentados de 11 de setembro também marcarão a reunião da UE, já que seus membros examinarão o impacto dos atentados na economia européia e os efeitos que podem causar a médio e longo prazo.

"A economia da UE, já afetada pela desaceleração do crescimento nos Estados Unidos durante este ano, está perdida em uma incerteza sem precedentes", avalia a Comissão Européia no informe que será apresentado amanhã aos 15 membros. "A UE tem diante de si uma situação complicada. Se o clima político não continuar piorando, teremos motivos para ser moderadamente otimistas e pensar que na segunda metade de 2002 haverá uma recuperação."
 

Publicidade

Publicidade

Publicidade


Voltar ao topo da página