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Juiz aprova a extradição do ex-general panamenho Noriega à França
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da Efe, em Miami
O juiz americano William Turnoff decidiu nesta terça-feira que o ex-general panamenho Manuel Antonio Noriega pode ser extraditado para a França. Agora cabe ao Departamento de Estado americano a decisão de enviar Noriega a Paris.
"Esta Corte emitiu uma certidão de extradição", disse o juiz Turnoff. A França pediu a extradição de Noriega --que foi o homem forte do Panamá de 1983 a 1989--, após considerá-lo culpado por lavagem de dinheiro --no valor de US$ 3,1 milhões (mais de R$ 6 milhões)-- em 1999 e condená-lo a dez anos de prisão.
As operações financeiras pelas quais Noriega foi julgado na França datam de 1988 e 1989.
Após conhecer a sentença do juiz Turnoff, os advogados de Noriega disseram que estudarão a apresentação de um novo habeas corpus que pudesse terminar na Corte Suprema dos EUA. A outra opção legal é recorrer da decisão de hoje no 11º Tribunal de Apelações de Atlanta.
Na semana passada outro magistrado rejeitou um pedido de Noriega de habeas corpus, que pedia que ele fosse enviado ao Panamá após o fim de sua pena nos EUA, em 9 de setembro.
A decisão do magistrado William M. Hoeveler foi considerada uma derrota para Noriega e abriu o caminho para a decisão de hoje do juiz Turnoff.
Os advogados de Noriega tentarão conseguir que seu cliente continue sob custódia dos Estados Unidos após o fim da pena de 17 anos, até que se resolva o processo de extradição solicitado pelo governo francês.
Noriega cumpriu 17 anos de prisão dos 40 anos aos quais foi originalmente condenado, ao ser declarado culpado em 1992 de permitir o envio aos EUA de cargas de cocaína do extinto cartel colombiano de Medellín nos anos 80.
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