Saltar para o conteúdo principal

Publicidade

Publicidade

 
 
  Siga a Folha de S.Paulo no Twitter
03/09/2007 - 19h25

Ex-oficial da CIA leiloa objetos de Che Guevara

Publicidade

da Ansa, em Miami

Uma mecha de cabelo Ernesto Che Guevara, suas impressões digitais, mensagens suas interceptadas na Bolívia e fotos inéditas de seus últimos momentos foram colocados em leilão nesta segunda-feira por um dos funcionários da agência de inteligência dos Estados Unidos (CIA) que participou da captura, do fuzilamento e do sepultamento do guerrilheiro argentino.

O preço do álbum de recordações de Che, colocado a venda por Gustavo Villoldo, 71, --um anticastrista que integrou a unidade conjunta da CIA e do exército boliviano que capturou Che em 1967-- pode chegar a US$ 20 milhões (R$ 39 milhões).

Os objetos poderão ser examinados pelos interessados no site www.ha.com, que receberá as ofertas nos dias 25 e 26 de outubro.

Che foi fuzilado no dia 9 de outubro de 1967 em uma escola rural na Bolívia e, no dia seguinte, seu corpo foi levado a Vallegrande, onde Villoldo atuava como assessor norte-americano do Exército boliviano.

Villoldo é um ex-veterano da invasão da Baia dos Porcos e se identifica como um dos oficiais responsáveis pelo desaparecimento do corpo do ex-guerrilheiro, após a exibição ao mundo que comprovou sua morte.

Um dos objetivos de Villoldo também foi evitar que a inteligência de Cuba identificasse o corpo com facilidade.

As impressões digitais que aparecem no álbum foram extraídas antes que as mãos de Che fossem mutiladas, com o intuito de evitar sua identificação.

Supõe-se que o governo de Cuba tem umas das duas mostras das impressões digitais tiradas do cadáver do guerrilheiro.

Em declarações à imprensa, Villoldo disse que sempre considerou Che como um "assassino de sangue frio". "Está na hora de deixar o passado para trás e entregar isso a outra pessoa", afirmou ele sobre suas motivações em realizar o leilão.

Acompanhe as notícias em seu celular: digite wap.folha.com.br

 

Publicidade

Publicidade

Publicidade


Voltar ao topo da página