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Iraque vê "vácuo de segurança" sem Blackwater
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da Folha Online
Um oficial do governo iraquiano afirmou que não haverá pressa em expulsar a empresa americana de segurança privada Blackwater porque deixaria um "vácuo de segurança" na capital Bagdá. A Blackwater está sob investigação, após um tiroteio em que 11 iraquianos morreram.
Esse tiroteio, ocorrido há uma semana, inflamou os iraquianos. O primeiro ministro Nuri al-Maliki prometeu paralisar os trabalhos da empresa americana no país, que emprega cerca de 1 mil pessoas e faz a guarda de funcionários da embaixada americana.
"Se nós expulsarmos esta companhia [a Blackwater] imediatamente, haverá um vácuo de segurança que vai exigir que coloquemos alguns soldados que estão em combate para proteger aquelas instituições [as representações americanas]", afirmou o porta-voz Tahseen al-Sheikhly.
A declaração deste domingo representa uma reviravolta na posição inicial de Bagdá. O governo iraquiano e funcionários americanos concordaram em fazer um inquérito conjunto sobre a atuação de outras companhias privadas que atuam no país, vistas por muitos locais como exércitos privados que atuam impunemente.
A secretária de Estado americana, Condoleezza Rice, afirmou que já ordenou uma total "revisão de como nós estamos monitorando os detalhes de segurança", mas acrescentou que as missões diplomáticas perigosas no Iraque devem prosseguir porque são críticas para os objetivos americanos.
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Com agência Reuters
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