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10/11/2001
-
06h07
da Folha de S.Paulo
Ayman Zawahiri, considerado o segundo homem da rede terrorista Al Qaeda, comandada por Osama bin Laden, disse, em mensagem transmitida hoje pelo canal de TV árabe Al Jazeera, que os EUA "mentem" ao afirmar que destruíram a Al Qaeda e que a "guerra santa" não terminará até que as tropas "judaico-americanas" sejam expulsas dos países muçulmanos. O presidente norte-americano, George W. Bush, "mente a seu povo quando afirma haver destruído o grupo Al Qaeda e dizimado as fileiras do Taleban. O mundo inteiro ri de suas mentiras", disse.
Zawahiri disse ainda que, em pouco mais de um mês de bombardeios ao Afeganistão, os EUA mataram 1.600 civis, "idosos, mulheres e crianças inocentes". A informação não pôde ser confirmada de forma independente e pode fazer parte da guerra de propaganda.
"Que os EUA nos descrevam como terroristas se quiserem. A verdade é que
a sua campanha será um fracasso, se Deus quiser", afirmou.
"Que os EUA mobilizem tudo o que quiserem e que mintam o quanto quiserem. O mundo inteiro saberá depois dos próximos ataques, se Deus quiser, quem mente e quem diz a verdade."
Ele não especificou se "os próximos ataques" serão realizados pelos EUA ou pela Al Qaeda.
"A causa palestina, ou mais precisamente o crime israelo-americano na Palestina, permanecerá sendo o eixo do principal combate no coração do mundo islâmico e o principal motivo para a guerra santa dos muçulmanos contra os EUA", afirmou.
"Asseguramos a eles [EUA] que continuaremos nossa guerra santa, se Deus quiser, até libertarmos nossos locais sagrados da agressão judaico-americana e até que o último soldado judeu-americano deixe a Palestina, a península Arábica e o resto dos países muçulmanos", disse.
Zawahiri, que apareceu na TV sentado diante de um fundo marrom com um fuzil AK-47 encostado em seu ombro direito, falou menos de uma semana depois de Bin Laden fazer um apelo a muçulmanos para se unirem a sua "guerra santa" contra os EUA. Vestindo roupas e um turbante brancos, Zawahiri leu uma declaração escrita e olhou para a câmera diversas vezes.
Esse é o quinto vídeo da Al Qaeda transmitido pela Al Jazeera desde o início dos bombardeios ao Afeganistão, em 7 de outubro, para tentar forçar o grupo extremista islâmico Taleban a entregar Bin Laden, acusado de planejar os atentados de 11 de setembro.
Com agências internacionais
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Líder da Al Qaeda diz que EUA "mentem"
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Ayman Zawahiri, considerado o segundo homem da rede terrorista Al Qaeda, comandada por Osama bin Laden, disse, em mensagem transmitida hoje pelo canal de TV árabe Al Jazeera, que os EUA "mentem" ao afirmar que destruíram a Al Qaeda e que a "guerra santa" não terminará até que as tropas "judaico-americanas" sejam expulsas dos países muçulmanos. O presidente norte-americano, George W. Bush, "mente a seu povo quando afirma haver destruído o grupo Al Qaeda e dizimado as fileiras do Taleban. O mundo inteiro ri de suas mentiras", disse.
Zawahiri disse ainda que, em pouco mais de um mês de bombardeios ao Afeganistão, os EUA mataram 1.600 civis, "idosos, mulheres e crianças inocentes". A informação não pôde ser confirmada de forma independente e pode fazer parte da guerra de propaganda.
"Que os EUA nos descrevam como terroristas se quiserem. A verdade é que
a sua campanha será um fracasso, se Deus quiser", afirmou.
"Que os EUA mobilizem tudo o que quiserem e que mintam o quanto quiserem. O mundo inteiro saberá depois dos próximos ataques, se Deus quiser, quem mente e quem diz a verdade."
Ele não especificou se "os próximos ataques" serão realizados pelos EUA ou pela Al Qaeda.
"A causa palestina, ou mais precisamente o crime israelo-americano na Palestina, permanecerá sendo o eixo do principal combate no coração do mundo islâmico e o principal motivo para a guerra santa dos muçulmanos contra os EUA", afirmou.
"Asseguramos a eles [EUA] que continuaremos nossa guerra santa, se Deus quiser, até libertarmos nossos locais sagrados da agressão judaico-americana e até que o último soldado judeu-americano deixe a Palestina, a península Arábica e o resto dos países muçulmanos", disse.
Zawahiri, que apareceu na TV sentado diante de um fundo marrom com um fuzil AK-47 encostado em seu ombro direito, falou menos de uma semana depois de Bin Laden fazer um apelo a muçulmanos para se unirem a sua "guerra santa" contra os EUA. Vestindo roupas e um turbante brancos, Zawahiri leu uma declaração escrita e olhou para a câmera diversas vezes.
Esse é o quinto vídeo da Al Qaeda transmitido pela Al Jazeera desde o início dos bombardeios ao Afeganistão, em 7 de outubro, para tentar forçar o grupo extremista islâmico Taleban a entregar Bin Laden, acusado de planejar os atentados de 11 de setembro.
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