Publicidade
Publicidade
05/07/2000
-
14h15
da Deutsche Welle
na Alemanha
A reputação do ex-chanceler federal da Alemanha, Helmut Kohl, está seriamente afetada junto à população. Segundo pesquisa do Instituto Forsa, 70% dos alemães acham que o chanceler da unidade deve renunciar ao mandato de deputado federal em consequência do escândalo de doações ilegais à CDU (União Democrata-Cristã), quando Kohl presidiu o partido, e da destruição de dados de computador imediatamente após a derrota eleitoral de sua coalizão de governo, em setembro de 1998.
O índice de reprovação de Kohl é alto também entre os eleitores conservadores: 48% dos partidários da CDU e seu aliado federal, a União Social-Cristã (CSU) da Baviera, são de opinião que o ex-chanceler deveria abrir mão do seu mandato de deputado.
A cúpula da CDU também distanciou-se do político que presidiu o partido 25 anos e chefiou o governo durante 16 anos. A presidenta Angela Merckel criticou a teimosia de Kohl em não revelar os nomes dos doadores anônimos de 2 milhões de marcos à CDU, alegando que as doações foram feitas sob a sua palavra de honra de mantê-los no anonimato.
Merckel disse que "Kohl tem o direito de lutar por sua palavra de honra", mas ela lutaria pelo futuro da CDU e por bases sólidas para ganhar as eleições parlamentares de 2002 e o partido retornar ao poder. O líder da CDU no Parlamento federal, em Berlim, (Bundestag), Friedrich Merz, pronunciou-se de forma semelhante.
A cúpula democrata-cristã continua, porém, apoiando os seus integrantes na Comissão Parlamentar de Inquérito que apura se o governo Kohl tomou decisões políticas influenciado por doações ilegais à CDU.
A substituição deles na Comissão está sendo exigida pelos partidos governistas social-democrata (SPD) e Verde, desde que foi denunciado que eles prepararam, em encontros prévios com Helmut Kohl, os depoimentos de figuras-chave do escândalo do caixa dois, inclusive do próprio Kohl.
Essa revelação gerou um escândalo na CPI, quinta-feira passada, no início do interrogatório de Kohl. O depoimento, que deveria durar todo o dia, foi então adiado para amanhã (06).
Em consequência disso, o Parlamento adiou para sexta-feira (7) o debate sobre o escândalo de doações ilegais. Os social-democratas e verdes, que requereram a sessão especial, acharam que o debate não teria sentido antes do depoimento de Kohl na CPI.
Clique aqui para ler mais notícias internacionais na Folha Online.
Clique aqui para ler mais notícias da Deutsche Welle.
Discuta esta notícia nos Grupos de Discussão da Folha Online
Alemães querem renúncia de Helmut Kohl por escândalo de doações
Publicidade
na Alemanha
A reputação do ex-chanceler federal da Alemanha, Helmut Kohl, está seriamente afetada junto à população. Segundo pesquisa do Instituto Forsa, 70% dos alemães acham que o chanceler da unidade deve renunciar ao mandato de deputado federal em consequência do escândalo de doações ilegais à CDU (União Democrata-Cristã), quando Kohl presidiu o partido, e da destruição de dados de computador imediatamente após a derrota eleitoral de sua coalizão de governo, em setembro de 1998.
O índice de reprovação de Kohl é alto também entre os eleitores conservadores: 48% dos partidários da CDU e seu aliado federal, a União Social-Cristã (CSU) da Baviera, são de opinião que o ex-chanceler deveria abrir mão do seu mandato de deputado.
A cúpula da CDU também distanciou-se do político que presidiu o partido 25 anos e chefiou o governo durante 16 anos. A presidenta Angela Merckel criticou a teimosia de Kohl em não revelar os nomes dos doadores anônimos de 2 milhões de marcos à CDU, alegando que as doações foram feitas sob a sua palavra de honra de mantê-los no anonimato.
Merckel disse que "Kohl tem o direito de lutar por sua palavra de honra", mas ela lutaria pelo futuro da CDU e por bases sólidas para ganhar as eleições parlamentares de 2002 e o partido retornar ao poder. O líder da CDU no Parlamento federal, em Berlim, (Bundestag), Friedrich Merz, pronunciou-se de forma semelhante.
A cúpula democrata-cristã continua, porém, apoiando os seus integrantes na Comissão Parlamentar de Inquérito que apura se o governo Kohl tomou decisões políticas influenciado por doações ilegais à CDU.
A substituição deles na Comissão está sendo exigida pelos partidos governistas social-democrata (SPD) e Verde, desde que foi denunciado que eles prepararam, em encontros prévios com Helmut Kohl, os depoimentos de figuras-chave do escândalo do caixa dois, inclusive do próprio Kohl.
Essa revelação gerou um escândalo na CPI, quinta-feira passada, no início do interrogatório de Kohl. O depoimento, que deveria durar todo o dia, foi então adiado para amanhã (06).
Em consequência disso, o Parlamento adiou para sexta-feira (7) o debate sobre o escândalo de doações ilegais. Os social-democratas e verdes, que requereram a sessão especial, acharam que o debate não teria sentido antes do depoimento de Kohl na CPI.
Clique aqui para ler mais notícias internacionais na Folha Online.
Clique aqui para ler mais notícias da Deutsche Welle.
Publicidade
As Últimas que Você não Leu
Publicidade
+ LidasÍndice
- Alvo de piadas, Barron Trump se adapta à vida de filho do presidente
- Facções terroristas recrutam jovens em campos de refugiados
- Trabalhadores impulsionam oposição do setor de tecnologia a Donald Trump
- Atentado contra Suprema Corte do Afeganistão mata 19 e fere 41
- Regime sírio enforcou até 13 mil oponentes em prisão, diz ONG
+ Comentadas
- Parlamento de Israel regulariza assentamentos ilegais na Cisjordânia
- Após difamação por foto com Merkel, refugiado sírio processa Facebook
+ EnviadasÍndice