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Conheça a cronologia dos protestos em Mianmar
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da Reuters
da Folha Online
Mianmar enfrenta seus maiores protestos contra a junta militar que governa o país em cerca de 20 anos. Confira uma cronologia das manifestações, que começaram no mês passado:
15 de agosto: sem aviso prévio, os preços de combustíveis dobraram e o do gás natural superou este aumento. Os ônibus em Yangun pararam temporariamente.
23 de agosto: 13 dissidentes são presos por organizar protestos contra o aumento de combustíveis. Eles foram condenados a mais de 20 anos na prisão.
28 de agosto: após duas semanas de marchas esporádicas --a maioria delas organizada por ativistas sociais e a Liga Nacional pela Democracia (oposição no país)--, alguns monges budistas participam de uma marcha na cidade de Sittwe.
5 de setembro: soldados atiram para dispersar monges em marcha em Pakokku, a 600 km de Yangun.
6 de setembro: monges em Pakokku tomam oficiais do governo como reféns por mais de quatro horas.
11 de setembro: monges ameaçam se posicionar contra os militares a menos que a junta se desculpe por reprimir os religiosos em Pakokku.
16 de setembro: dois monges em Sittwe são presos.
17 de setembro: rádio de Mianmar veicula notícias que uma aliança de monges recusará doações dos generais, suas famílias e associados --uma ameaça muito séria em um país devoto ao budismo.
18 de setembro: autoridades jogam gás lacrimogêneo para dispersar um protestos de cerca de mil monges e civis em Sittwe.
19 de setembro: cerca de mil monges protestam em frente de prédios governamentais.
20 de setembro: após proibição por três dias, 500 monges recebem permissão para realizar preces na pagode Shedagon de Yangun.
21 de setembro: cerca de 600 monges marcham em direção a Yangun.
22 de setembro: monges vão até a casa da ganhadora do prêmio Nobel da Paz Aung San Suu Kyi, que aparece na porta e reza com os monges por 15 minutos. É a primeira vez que ela é vista em público desde maio de 2003.
23 de setembro: monjas se juntam aos protestos dos monges pela primeira vez.
24 de setembro: milhares vão às ruas com os monges no centro de Yangun. É a maior manifestação contra a junta militar em aproximadamente 20 anos, quando um grande protesto foi reprimido com violência e custou cerca de 3.000 vidas.
25 de setembro: a junta militar ameaça usar força para dispersar as manifestações, que classificou como ilegais. O presidente dos Estados Unidos, George W.Bush, anuncia novas sanções contra Mianmar.
26 de setembro: os militares cumprem sua promessa e tentam dispersar protestos com o uso de gás lacrimogêneo e três pessoas morrem nos protestos. A Organização das Nações Unidas condena a atitude. Estados Unidos e Reino Unido pressionam China --maior aliada de Mianmar-- para que convença o regime mianmarense a mudar suas posições.
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