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16/11/2001
-
19h00
da Folha Online
A Justiça italiana condenou hoje 52 chefes e pistoleiros da organização mafiosa "Cosa Nostra", baseada na região da Sicícila, à prisão perpétua.
O julgamento durou cinco anos. Segundo as autoridades italianas, nunca tantos tantos integrantes da máfia haviam sido condenados à prisão ao mesmo tempo.
Entre os condenados está o antigo "capo di capi" ou "chefe dos chefes" da máfia, Toto Riina, que foi preso em 1993. Bernardo Provenzano, considerado o atual chefe da Cosa Nostra, está foragido, mas também foi condenado, à revelia.
Os acusados responderam por quase cem assassinatos ocorridos entre 1973 e 1992, lavagem de dinheiro e tráfico de drogas. Segundo os advogados do processo, o número de condenações à prisão perpétua foi o maior já imposto por um tribunal na Sicília.
Toto Riina recebeu mais de doze condenações à prisão perpétua por vários crimes, incluindo o maior atentado pós-guerra da máfia: o ataque a bomba que matou em 1992 os juízes Giovanni Falcone e Paolo Borsellino, idealizadores da "Operação Mãos Limpas", maior projeto de combate à máfia e à corrupção da história da Itália.
Provenzano também foi condenado por esse ataque. Desde que o Estado iniciou a "Operação Mãos Limpas", em 1992, os tribunais sicilianos já haviam emitido 116 sentenças de prisão perpétua.
Com agências internacionais
Itália condena 52 mafiosos da Cosa Nostra à prisão perpétua
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A Justiça italiana condenou hoje 52 chefes e pistoleiros da organização mafiosa "Cosa Nostra", baseada na região da Sicícila, à prisão perpétua.
O julgamento durou cinco anos. Segundo as autoridades italianas, nunca tantos tantos integrantes da máfia haviam sido condenados à prisão ao mesmo tempo.
Entre os condenados está o antigo "capo di capi" ou "chefe dos chefes" da máfia, Toto Riina, que foi preso em 1993. Bernardo Provenzano, considerado o atual chefe da Cosa Nostra, está foragido, mas também foi condenado, à revelia.
Os acusados responderam por quase cem assassinatos ocorridos entre 1973 e 1992, lavagem de dinheiro e tráfico de drogas. Segundo os advogados do processo, o número de condenações à prisão perpétua foi o maior já imposto por um tribunal na Sicília.
Toto Riina recebeu mais de doze condenações à prisão perpétua por vários crimes, incluindo o maior atentado pós-guerra da máfia: o ataque a bomba que matou em 1992 os juízes Giovanni Falcone e Paolo Borsellino, idealizadores da "Operação Mãos Limpas", maior projeto de combate à máfia e à corrupção da história da Itália.
Provenzano também foi condenado por esse ataque. Desde que o Estado iniciou a "Operação Mãos Limpas", em 1992, os tribunais sicilianos já haviam emitido 116 sentenças de prisão perpétua.
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