Bispo desmente libertação de sacerdotes católicos no Iraque

Dois sacerdotes iraquianos católicos, Pius Afãs e Mazen Ishoa, seqüestrados no último sábado (13) em Mossul, norte do Iraque, não foram libertados ainda, ao contrário do que havia sido divulgado pela agência católica Aina. A informação é do bispo de Mossul, Basile Georges Casmoussa, que fez a declaração à agência missionária Misna.

"Pelo que sei os dois padres estão ainda nas mãos dos raptores", disse o religioso. "A notícia da Aina não é correta", disse ele.

"O último contato com os seqüestradores aconteceu na noite de ontem quando telefonaram para pedir um resgate de US$ 1 milhão (R$ 1,8 milhão), uma cifra que não está em nossas possibilidades", disse o bispo.

"Esta manhã tentamos entrar em contato novamente, mas até o momento não tivemos resposta. De todo modo confiamos e rezamos pela libertação de nossos dois sacerdotes", afirmou Casmoussa.

Previamente, a agência Aina havia anunciado a libertação dos dois sacerdotes, pelos quais havia intercedido o papa Bento 16. Também o Serviço de Informações Religiosas (SIR) promovido pelo episcopado italiano havia repassado à notícia da libertação.

Acompanhe as notícias em seu celular: digite wap.folha.com.br