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Presidente da França e mulher iniciaram divórcio, diz imprensa
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da Folha Online
O presidente da França, Nicolas Sarkozy, 52, e sua mulher, Cécilia Sarkozy, 49, iniciaram seu processo de divórcio diante de um juiz na última segunda-feira (15), segundo reportagem publicada nesta quarta-feira no site da revista "Le Nouvel Observateur".
Os jornais parisienses "Le Monde" e "Libération" repercutiram as informações do "Observateur". O boato da separação de Sarkozy e Cécilia corre há dias pela imprensa francesa.
Philippe Wojazer/Reuters |
Cecilia e Nicolas Sarkozy entraram com pedido de divórcio, diz revista |
Segundo os veículos franceses, o Palácio do Eliseu não comenta o assunto.
Em outras ocasiões, quando questionado sobre a vida conjugal do presidente, o porta-voz do Eliseu, David Martinon, também se negou a comentar sobre a possível separação de Sarkozy.
Nesta semana, o porta-voz apenas confirmou que Cécilia não acompanhará Sarkozy em sua viagem ao Marrocos na próxima semana.
Questionado sobre se o protocolo não requer que a primeira-dama acompanhe o presidente, Martinon disse: "O protocolo não exige nada".
As mulheres de presidentes franceses tradicionalmente participam de tais visitas, mas Cécilia não comparece a nenhum evento oficial desde o dia 14 de julho, feriado da Queda da Bastilha na França.
Cécilia é a segunda mulher de Sarkozy e eles são pais de Louis Sarkozy, 10.
O casal já esteve separado por diversos meses em 2005 e Cécilia se mudou para Nova York na época. Eles reataram em 2006, em meio a declarações públicas de amor de Sarkozy.
Desde que Sarkozy assumiu a Presidência, em maio, Cécilia apareceu em apenas três eventos oficiais e não compareceu em um evento com a família do presidente dos Estados Unidos, George W. Bush, em agosto.
Difícil
Um artigo publicado pelo "Libération" hoje discorre sobre as dificuldades legais do suposto divórcio do presidente e da primeira-dama.
De autoria de Norbert Foulquier, professor de direito público da Universidade de Evry e de Vincent Valentin, mestre de direito público em Sorbonne, o texto trata da questão da imunidade presidencial.
Segundo o texto, a imunidade que cerca o chefe de Estado francês vale para todos os domínios jurídicos: penal, comercial, administrativo ou civil.
Os pesquisadores dizem no acordo que, pela posição de Sarkozy, Cécilia conta apenas com a possibilidade de um consenso, pois ela estaria impedida de pedir o divórcio, já que isto pressupõe uma ação contra o presidente francês.
O artigo compara a situação à de um possível filho de um chefe de Estado que pedisse um reconhecimento de paternidade. Ambos, Cécilia e o possível requerente, teriam de esperar o término do mandato do presidente para realizar algo unilateral.
Com Reuters, "Le Nouvel Observateur", "Le Monde" e "Libération"
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