Paparazzi esperavam anúncio de gravidez ou de casamento de Diana

Os paparazzi que estavam de plantão em frente ao hotel Ritz de Paris na noite em que a princesa Diana morreu, em 31 de agosto de 1997, esperavam o anúncio de que ela iria se casar ou de que estava grávida, segundo a investigação judicial sobre a morte de lady Di.

Na noite de 30 de agosto de 1997, o fotógrafo Thierry Orban, da agência fotográfica Sigma, recebeu um telefonema de seu chefe pedindo que fosse ao hotel porque havia rumores de um anúncio sobre Diana.

É o que consta em uma declaração dada pelo fotógrafo à polícia, e que foi lida hoje no Tribunal Superior de Londres, onde ocorre a investigação sobre a morte da princesa.

Expectativa

"(Meu chefe) disse que havia rumores de que um anúncio seria feito, dizendo que Diana iria se casar (com seu namorado Dodi al Fayed) ou então que esperava um bebê", disse.

O fotógrafo admitiu que, a princípio, havia se negado a ir porque estava jantando, mas horas depois, quando já era 31 de agosto, recebeu outra ligação pedindo para que fosse ao Túnel d'Alma, onde o automóvel no qual Diana e Dodi estavam bateu contra uma pilastra.

Orban também disse que fotografou a ambulância na qual Diana foi levada ao hospital Pitié Salpêtrière e que viu o momento no qual o veículo parou antes de chegar à casa de saúde, aparentemente porque os médicos realizavam massagens cardíacas na princesa.

Complô

O pai de Dodi al Fayed, Mohamed al Fayed, afirma que seu filho e Diana foram vítimas de um complô dos serviços secretos britânicos, pois o casal planejava se casar, e ela estava grávida.

A investigação começou em janeiro de 2004, mas foi imediatamente interrompida para dar lugar a uma outra a cargo do ex-comissário da Scotland Yard John Stevens, que concluiu em dezembro do mesmo ano que Diana e Dodi morreram em um "trágico acidente", e que o motorista do veículo, Henri Paul, dirigia alcoolizado.

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