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30/11/2001
-
11h27
da Folha Onlline
O líder do grupo do Chipre, que participa da conferência interafegã em Bonn (Alemanha), disse hoje que se poderá chegar amanhã a um acordo sobre a transição política e a manutenção da segurança no Afeganistão.
Em coletiva de imprensa, Humayun Jarir disse que a "impressão deixada pelas reuniões é que se pode reduzir as discrepâncias para estar em condições de anunciar os resultados amanhã".
Ontem, Haji Abdul Qadir, personalidade chave da etnia pashtu, abandonou a Conferência de Bonn sobre o Afeganistão, devido a desacordos dentro da delegação da Aliança do Norte, à qual pertencia.
Qadir, governador da província de Nangahar (leste do Afeganistão), "partiu ontem", disse Ahmad Fawzi, porta-voz do representante especial da ONU (Organização das Nações Unidas) para o Afeganistão, Lajdar Brahimi.
Segundo uma fonte diplomática que pediu o anonimato, Qadir tinha "grandes divergências" com os outros membros de sua delegação, uma reunião de diversas etnias e facções afegãs. "Ele não estava satisfeito com a composição de seu próprio grupo", disse.
Os delegados afegãos presentes na Conferência de Bonn deram ontem um importante passo para estabelecer uma administração interina que deve governar o Afeganistão até março de 2002.
As duas grandes delegações concordaram que o conselho provisório que governará o país pode ser composto por pelo menos 42 membros: 21 da Aliança do Norte e 21 da liga de apoio do ex-rei afegão Zahir Shah.
O conselho completo, que terá uma função parecida com a de um Parlamento, pode chegar a ter mais de 120 membros, incluindo, além das 42 pessoas dos dois principais grupos [Aliança do Norte e a liga do ex-rei Shah], outros cerca de 60 membros do grupo de Roma e da Aliança do Norte, e entre 10 e 20 pessoas dos outros grupos, como o de Chipre, considerado próximo ao Irã, e o de Peshawar, apoiado pelo Paquistão.
Com agências internacionais
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Delegados querem finalizar acordo em Bonn amanhã
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O líder do grupo do Chipre, que participa da conferência interafegã em Bonn (Alemanha), disse hoje que se poderá chegar amanhã a um acordo sobre a transição política e a manutenção da segurança no Afeganistão.
Em coletiva de imprensa, Humayun Jarir disse que a "impressão deixada pelas reuniões é que se pode reduzir as discrepâncias para estar em condições de anunciar os resultados amanhã".
Ontem, Haji Abdul Qadir, personalidade chave da etnia pashtu, abandonou a Conferência de Bonn sobre o Afeganistão, devido a desacordos dentro da delegação da Aliança do Norte, à qual pertencia.
Qadir, governador da província de Nangahar (leste do Afeganistão), "partiu ontem", disse Ahmad Fawzi, porta-voz do representante especial da ONU (Organização das Nações Unidas) para o Afeganistão, Lajdar Brahimi.
Segundo uma fonte diplomática que pediu o anonimato, Qadir tinha "grandes divergências" com os outros membros de sua delegação, uma reunião de diversas etnias e facções afegãs. "Ele não estava satisfeito com a composição de seu próprio grupo", disse.
Os delegados afegãos presentes na Conferência de Bonn deram ontem um importante passo para estabelecer uma administração interina que deve governar o Afeganistão até março de 2002.
As duas grandes delegações concordaram que o conselho provisório que governará o país pode ser composto por pelo menos 42 membros: 21 da Aliança do Norte e 21 da liga de apoio do ex-rei afegão Zahir Shah.
O conselho completo, que terá uma função parecida com a de um Parlamento, pode chegar a ter mais de 120 membros, incluindo, além das 42 pessoas dos dois principais grupos [Aliança do Norte e a liga do ex-rei Shah], outros cerca de 60 membros do grupo de Roma e da Aliança do Norte, e entre 10 e 20 pessoas dos outros grupos, como o de Chipre, considerado próximo ao Irã, e o de Peshawar, apoiado pelo Paquistão.
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