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Fotógrafos passaram dos limites, diz testemunha do acidente de Diana
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da Ansa,em Londres
Uma das testemunhas que presenciaram os momentos seguintes ao acidente automobilístico sofrido pela princesa Diana afirmou que muitos dos fotógrafos presentes após o acidente "passaram dos limites".
O francês Stephane Darmon declarou nesta terça-feira à Suprema Corte de Londres, por meio de uma vídeo-conferência de Paris, que os paparazzi que estavam no local da colisão do Mercedes de Diana, na Ponte d'Alma, "não se detiveram por nada para conseguir as fotografias que queriam".
Por sua vez, o ex-editor do tablóide "The Sun", Kenneth Lennox, declarou que o fotógrafo francês Romuald Rat lhe telefonou na madrugada de 31 de agosto de 1997 para lhe oferecer fotos exclusivas de Diana e de seu noivo, o egípcio Dodi Al Fayed, depois do acidente.
As fotografias tiradas por Rat foram oferecidas ao "The Sun" por US$ 600 mil cada.
A princesa, seu noivo Dodi e o motorista do carro, o francês Henri Paul, morreram após a batida do veículo em que viajavam contra a décima terceira coluna da Ponte d'Alma, na capital francesa.
Os membros do júri e o juiz responsável pelo caso na Suprema Corte de Londres, o lorde Scott Baker, escutaram partes de uma entrevista que Lennox deu à emissora Channel 4.
Ligação
O ex-editor do jornal contou que estava em sua casa em Londres na noite de 30 de agosto de 1997, quando recebeu uma ligação "de alguém em pânico".
"O francês Romuald Rat afirmou que tinha fotografias de Diana em um acidente de carro e que podia vendê-las no Reino Unido por US$ 600 mil", disse o ex-editor ao canal de TV de Londres.
"Ele afirmou que tinha sido um acidente sério, que Dodi parecia muito ferido e que Diana estava também um pouco ferida, mas não seriamente", acrescentou.
Segundo Lennox, Rat prometeu lhe enviar as fotografias imediatamente pela internet.
"Eu tinha que ver essas fotos, mas a princípio aceitei comprá-las", afirmou.
Fotos
Lennox contou sobre as duas imagens que recebeu que uma mostrava Diana sentada no Mercedes com sangue em seu rosto e a outra um médico atendendo a princesa com uma máscara de oxigênio.
Nenhuma das duas fotos estavam entre as imagens feitas por Rat no túnel, que mais tarde foram recuperadas pela polícia francesa, segundo informou nesta terça-feira a corte de Londres.
A Suprema Corte de Londres analisa desde 2 de outubro as circunstâncias em torno da morte de Diana e Dodi para determinar se o casal morreu em conseqüência do acidente automobilístico ou foi vítima de um complô de assassinato idealizado pela realeza britânica.
O julgamento, que pode durar até seis meses, custará aos cofres públicos britânicos pelo menos US$ 20 milhões.
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Um britanico real casando com um arabe leal, alguma duvida na conspiracao ? Dodi ta certo.
Pena que a mesma policia que produz as provas contra a Scotland Yard, e' a mesma que matou Diana. Vophe apha mechmo ?
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Qual a real utilidade para os leitores toda essa "cobertura" do processo que investiga a morte da princesa Dayana?
Na minha opinião nenhuma. A mulher morreu. Azar o dela. Temos muito mais problemas para nos preocupar, muito mais assuntos importantes pra ficar à par, e a Folha vem cobrir uma futilidade dessas.
Com reportagens como estas, a Folha começa a se igualar a Globo, com "texto sem conteudo", sem utilidade alguma, como são os programas da Globo.
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