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07/12/2001
-
18h44
CONSTANÇA TATSCH
da Folha Online
O presidente americano George W. Bush fez um discurso hoje em homenagem aos 60 anos do ataque japonês à base militar de Pearl Harbor no qual afirmou que a guerra contra os terroristas no Afeganistão ainda não acabou.
Bush disse que a guerra contra o terrorismo só terá fim com "a vitória dos EUA, aliados e liberdade, e não com um acordo ou trégua". "Ainda há um longo e difícil caminho até o fim."
Entretanto Bush comemorou a derrota do Taleban (milícia que governava o Afeganistão e deu apoio a Osama bin Laden). "Há não muito tempo eles controlavam todo o Afeganistão e agora governam algumas cavernas", disse.
O presidente prometeu mais uma vez encontrar os responsáveis pelos ataques de 11 setembro, nos quais morreram mais de 3.000 pessoas, e levá-los à Justiça. "Muitos terroristas ainda estão escondidos em bunkers. Eles devem estar preparados para uma longa estada embaixo da terra, mas devem mudar os planos pois iremos encontrá-los e depois vamos acabar com essa rede terrorista", disse Bush. "Nossos inimigos ignoram nossos valores e declararam guerra não ao Ocidente, mas ao mundo", disse Bush.
O presidente fez uma comparação entre o início "forçado" das duas guerras. "A tragédia de 7 de dezembro de 1941 permanece gravada em nosso memória coletiva nacional", disse o presidente. "Agora, outra data ficará para sempre junto dela: o 11 de setembro de 2001. Nessa data, nosso povo e nosso sistema de vida foram novamente atacados de maneira inesperada e brutal", afirmou.
Em relação os ataques a Pearl Harbor, que motivaram a entrada dos EUA na Segunda Guerra Mundial e mataram 2.388 pessoas (entre elas 64 japoneses), Bush quis mostrar as mudanças nas relações entre o Japão e os EUA. "Aqueles que eram nossos inimigos são agora um dos melhores amigos da América e nos ajudam a lutar contra o terror."
No final do discurso, Bush voltou a homenagear os soldados que morreram há 60 anos e os americanos que lutam hoje no Afeganistão. "Agradecemos aos novos jovens que lutam por nós."
Com agências internacionais
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Bush diz que guerra só terminará com a "vitória dos EUA"
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da Folha Online
O presidente americano George W. Bush fez um discurso hoje em homenagem aos 60 anos do ataque japonês à base militar de Pearl Harbor no qual afirmou que a guerra contra os terroristas no Afeganistão ainda não acabou.
Bush disse que a guerra contra o terrorismo só terá fim com "a vitória dos EUA, aliados e liberdade, e não com um acordo ou trégua". "Ainda há um longo e difícil caminho até o fim."
Entretanto Bush comemorou a derrota do Taleban (milícia que governava o Afeganistão e deu apoio a Osama bin Laden). "Há não muito tempo eles controlavam todo o Afeganistão e agora governam algumas cavernas", disse.
O presidente prometeu mais uma vez encontrar os responsáveis pelos ataques de 11 setembro, nos quais morreram mais de 3.000 pessoas, e levá-los à Justiça. "Muitos terroristas ainda estão escondidos em bunkers. Eles devem estar preparados para uma longa estada embaixo da terra, mas devem mudar os planos pois iremos encontrá-los e depois vamos acabar com essa rede terrorista", disse Bush. "Nossos inimigos ignoram nossos valores e declararam guerra não ao Ocidente, mas ao mundo", disse Bush.
O presidente fez uma comparação entre o início "forçado" das duas guerras. "A tragédia de 7 de dezembro de 1941 permanece gravada em nosso memória coletiva nacional", disse o presidente. "Agora, outra data ficará para sempre junto dela: o 11 de setembro de 2001. Nessa data, nosso povo e nosso sistema de vida foram novamente atacados de maneira inesperada e brutal", afirmou.
Em relação os ataques a Pearl Harbor, que motivaram a entrada dos EUA na Segunda Guerra Mundial e mataram 2.388 pessoas (entre elas 64 japoneses), Bush quis mostrar as mudanças nas relações entre o Japão e os EUA. "Aqueles que eram nossos inimigos são agora um dos melhores amigos da América e nos ajudam a lutar contra o terror."
No final do discurso, Bush voltou a homenagear os soldados que morreram há 60 anos e os americanos que lutam hoje no Afeganistão. "Agradecemos aos novos jovens que lutam por nós."
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