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Correa assina retorno do Equador à Opep após 15 anos
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da Efe, em Riad
Após 15 anos de ausência, o Equador volta à Opep (Organização dos Países Exportadores de Petróleo) e seu presidente, Rafael Correa, assina neste domingo (18), em Riad, o retorno com um discurso na Terceira Cúpula que a organização petrolífera realiza desde sua fundação, em 1960.
O ministro de Minas e Petróleo equatoriano, Galo Chiriboga, participou do simpósio preparatório do fórum e deve participar da próxima reunião, no dia 5 de dezembro, em Abu Dhabi, onde será estudado um eventual ajuste da produção de petróleo do grupo.
Chiriboga disse que seu país coincide com o resto dos doze membros em uma política a favor de impulsionar o desenvolvimento da indústria petrolífera, mas respeitando o meio ambiente.
"Nossa produção deve ser compatível com o respeito ao meio ambiente e por isso buscamos que nossos membros tenham as melhores tecnologias", disse.
Petróleo
Em entrevista à Agência Efe, assinalou que o Equador aumentará sua produção petrolífera dos 500 mil barris diários atuais para 530 mil em 2008.
Chiriboga reconheceu que, com isso, o Equador continua sendo um "produtor marginal" na Opep, mas disse que contribuirá para fortalecer a organização, assim como a voz latino-americana na mesma.
No lado oposto está a Arábia Saudita, o maior exportador mundial de petróleo, com um bombeamento próximo a 9 milhões de barris diários e uma capacidade de mais de 11 milhões de barris diários.
Vantagens
Entre as vantagens que Correa mencionou para o retorno do Equador à Opep como membro de pleno direito está o acesso "à informação privilegiada sobre assuntos petroleiros", assim como a fontes de financiamento dos membros.
Em comunicado divulgado ontem em Quito, Chiriboga informou que foi firmado um acordo com a Opep para o pagamento das cotas que o Equador deve à organização.
Essa dívida, pendente há 15 anos, "ultrapassa os US$ 5 milhões e será quitada em três anos", assinala a nota.
"Mediante um Decreto Executivo assinado pelo presidente Correa antes de viajar para a Arábia Saudita, o Ministério da Economia foi autorizado a criar a respectiva verba orçamentária. Com isso, o Equador fará seu primeiro pagamento em janeiro de 2008", acrescenta.
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