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13/12/2001 - 09h00

Ataque a Parlamento indiano deixa 12 mortos e 17 feridos

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LIGIA BRASLAUSKAS
da Folha Online

Homens armados com rifles e granadas invadiram hoje o Parlamento da Índia, em Nova Déli [capital]. A Ação, realizada por supostos terroristas, deixou um saldo de 12 mortos: sete policiais indianos e os cinco terroristas. Outras 17 pessoas ficaram feridas durante o ataque, seis delas foram hospitalizadas em estado grave.

O atentado foi a pior falha da segurança indiana desde o assassinato da primeira-ministra Indira Gandhi, em 1984.

Até o momento, ninguém assumiu a autoria do atentado, mas a principal aliança separatista da Caxemira, a Hurriyat (Liberdade), condenou o ataque e pediu que sejam abertas investigações para identificar os responsáveis pelo ato, de acordo com informações de Abdul Gani Bhat, líder da aliança.

Durante o atentado, que ocorreu por volta das 11h40 locais (4h10 de Brasília), todas as pessoas que estavam no Parlamento foram retiradas do edifício. "Os deputados deixaram o prédio. A situação tende a voltar à normalidade", afirmou ministro ára Assuntos Parlamentares, Pramod Mahajan.

A ação teve início quando os supostos terroristas começaram a disparar contra o Parlamento e trocaram tiros com os policiais que faziam a segurança do local. Em seguida, os agressores, ainda não identificados, passaram a usar granadas e explosivos contra os seguranças do Parlamento.

O ministro da Defesa indiano, George Fernandes, disse que sete agentes da polícia indiana morreram durante o ataque. De acordo com ministro, os supostos terroristas teriam entrado fortemente armados pelas três principais portas que dão acesso ao prédio do Parlamento.

Há informações de que, na hora do ataque, parte dos invasores abriram fogo contra a porta de número 12 do edifício, passagem usada pelos membros da Câmara Alta do Parlamento, o Rajya Sabha.


Reuters
Corpo de uma das vítimas em frente ao Parlamento

O ataque, que foi transmitido por grande parte das emissoras de TV indianas, mostraram centenas de tiros cruzando a área do Parlamento, disparados por homens que se mantinham escondidos atrás de veículos estacionados nas ruas da região.

De acordo com informações da imprensa indiana, o primeiro-ministro Atal Bihari Vajpayee está bem e acompanha a situação desde seu início.

O ataque de hoje foi o pior registrado na Índia desde o mês de outubro, quando um militante islâmico detonou explosivos presos a seu próprio corpo no Estado de Jammu, na Caxemira, matando 38 pessoas.


 

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