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Suposto cúmplice de massacre frustrado na Alemanha recebe ajuda psiquiátrica
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da Efe, em Berlim
A Justiça da Alemanha libertou nesta segunda-feira o estudante de 18 anos suspeito de ser cúmplice de outro aluno de um instituto de Colônia que cometeu suicídio após ser interrogado sobre planos de realizar um massacre contra a escola em que estudava.
O jovem, identificado como Robin G., foi solto após se mostrar disposto a receber tratamento psiquiátrico e declarar que não pretendia realizar um massacre, segundo informaram fontes policiais.
De acordo com as investigações em curso há quatro semanas, o jovem abandonou os planos de outro garoto, Rolf B., de 17 anos, de atacar a escola nesta terça-feira, aniversário do episódio na cidade de Emsdetten, onde um estudante de 18 anos feriu 37 alunos e professores e suicidou-se em seguida.
A promotoria considerou seu depoimento como "fidedigno", segundo o qual Robin G. havia devolvido a seu suposto cúmplice a besta [arma branca que dispara flechas] com a qual o ataque seria realizado.
A polícia apreendeu com os jovens duas armas curtas que disparam projéteis de plástico, duas bestas com 16 flechas de metal e uma lista com os nomes de 17 alunos e professores.
O menor que teria planejado o ataque se jogou no trilho do bonde no domingo, após ter sido interrogado pela Polícia na sexta-feira depois da denúncia feita por seus colegas do Georg Büchner Gymnasium.
Dois agentes haviam conversado com ele na presença de um responsável da escola, o que --segundo fontes policiais-- deu "resultados positivos".
O jovem se comprometeu na conversa a retirar o site criado por eles, no qual tinham colocado imagens do massacre de 1999 na escola Columbine, nos Estados Unidos, onde dois estudantes mataram 12 colegas, um professor e depois se suicidaram.
"Fizemos o que pudemos", disse um porta-voz policial, depois de alguns veículos de comunicação alemães terem afirmado que o rapaz se suicidou intimidado pela polícia.
Segundo as primeiras informações, os rapazes estavam dispostos a matar ou ferir seus colegas de classe nesta terça-feira, coincidindo com o aniversário do tiroteio na cidade de Emsdetten.
A direção do instituto Georg Büchner suspendeu as aulas desta segunda-feira.
A polícia apreendeu os computadores dos dois adolescentes, cujos discos rígidos serão analisados minuciosamente, e declarou que os dois jovens também tinham conhecimento para a construção de bombas e artefatos incendiários.
O caso alemão acontece duas semanas depois da tragédia da escola Jokela em Tuusula, na Finlândia, onde um estudante de 18 anos matou oito pessoas a tiros e depois se suicidou, num ataque previamente anunciado via internet.
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