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25/12/2001
-
09h24
da France Presse, em Nova Déli (Índia)
O Exército indiano reforçou com veículos de guerra, caminhões blindados e aviões de combate, sua fronteira com o Paquistão, depois dos enfrentamentos entre as guardas-fronteiras de ambos os países, informou a imprensa indiana.
Embora as autoridades do Ministério indiano de Defesa qualifiquem os movimentos militares de meras "medidas de precaução", a imprensa dedica amplo espaço aos "dispositivos aéreos" implantados no norte da Índia, especialmente em Caxemira, Punjab e Rajastan (norte).
O jornal "Statesman" afirmou que a Índia concentrou blindados e artilharia na fronteira com o Paquistão e que o exército colocou no nível 2 de alerta a aviação composta do Mirage 2000 de fabricação francesa e dos Migs 29 e dos Sujoi 30 russos.
Ainda de acordo com o jornal, a Índia também mobilizou sua armada naval dispondo seus navios mais velozes nas bases da baía de Bengala, no mar de Oman, na costa de Bombaim, para prevenir toda ofensiva marítima na costa oeste, onde se situam as instalações nucleares indianas mais importantes.
Após esses incidentes, o embaixador da Índia abandonou Islamabad [capital paquistanesa]. As razões seriam o aumento da violência e de sinais da proximidade de um conflito armado.
Expulsão
Ontem, o governo da Índia expulsou um funcionário da embaixada paquistanesa em Nova Déli [capital], sob a acusação de que ele teria tentado obter documento secretos sobre as linhas de defesa da Índia.
Tropas da Índia e do Paquistão também trocaram fogo de artilharia pesada e morteiros ontem na fronteira entre os dois países.
A situação entre os dois países voltou a ficar tensa à medida que os ataques dos Estados Unidos contra o Afeganistão perderam força e depois de um atentado ocorrido no dia 13, quando homens armados com rifles e granadas invadiram o Parlamento da Índia, em Nova Déli.
A ação, realizada por supostos terroristas -a Índia acusou o grupo separatista da Caxemira com base no Paquistão Lashkar-e-Taiba de ser o responsável pelo atentado, mas a informação foi negada-, deixou um saldo de 12 mortos: sete policiais indianos e os cinco terroristas. Outras 17 pessoas ficaram feridas durante o ataque.
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Embora as autoridades do Ministério indiano de Defesa qualifiquem os movimentos militares de meras "medidas de precaução", a imprensa dedica amplo espaço aos "dispositivos aéreos" implantados no norte da Índia, especialmente em Caxemira, Punjab e Rajastan (norte).
O jornal "Statesman" afirmou que a Índia concentrou blindados e artilharia na fronteira com o Paquistão e que o exército colocou no nível 2 de alerta a aviação composta do Mirage 2000 de fabricação francesa e dos Migs 29 e dos Sujoi 30 russos.
Ainda de acordo com o jornal, a Índia também mobilizou sua armada naval dispondo seus navios mais velozes nas bases da baía de Bengala, no mar de Oman, na costa de Bombaim, para prevenir toda ofensiva marítima na costa oeste, onde se situam as instalações nucleares indianas mais importantes.
Após esses incidentes, o embaixador da Índia abandonou Islamabad [capital paquistanesa]. As razões seriam o aumento da violência e de sinais da proximidade de um conflito armado.
Expulsão
Ontem, o governo da Índia expulsou um funcionário da embaixada paquistanesa em Nova Déli [capital], sob a acusação de que ele teria tentado obter documento secretos sobre as linhas de defesa da Índia.
Tropas da Índia e do Paquistão também trocaram fogo de artilharia pesada e morteiros ontem na fronteira entre os dois países.
A situação entre os dois países voltou a ficar tensa à medida que os ataques dos Estados Unidos contra o Afeganistão perderam força e depois de um atentado ocorrido no dia 13, quando homens armados com rifles e granadas invadiram o Parlamento da Índia, em Nova Déli.
A ação, realizada por supostos terroristas -a Índia acusou o grupo separatista da Caxemira com base no Paquistão Lashkar-e-Taiba de ser o responsável pelo atentado, mas a informação foi negada-, deixou um saldo de 12 mortos: sete policiais indianos e os cinco terroristas. Outras 17 pessoas ficaram feridas durante o ataque.
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