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25/12/2001
-
14h59
da Folha Online
A polícia paquistanesa deteve o líder do grupo islâmico Jaish-e-Mohamad, Maulana Masood Azhar, de acordo com informações de um funcionário do governo.
"Foi detido por ter violado a proibição de fazer discursos provocadores além de ter incitado a população a perturbar a ordem pública", disse o funcionário que pediu para não ter o nome divulgado.
Pela manhã, o Exército indiano reforçou com veículos de guerra, caminhões blindados e aviões de combate, sua fronteira com o Paquistão, depois dos enfrentamentos entre as guardas-fronteiras de ambos os países, informou a imprensa indiana.
Embora as autoridades do Ministério indiano de Defesa qualifiquem os movimentos militares de meras "medidas de precaução", a imprensa dedica amplo espaço aos "dispositivos aéreos" implantados no norte da Índia, especialmente em Caxemira, Punjab e Rajastan (norte).
O jornal "Statesman" afirmou que a Índia concentrou blindados e artilharia na fronteira com o Paquistão e que o exército colocou no nível 2 de alerta a aviação composta do Mirage 2000 de fabricação francesa e dos Migs 29 e dos Sujoi 30 russos.
Ainda de acordo com o jornal, a Índia também mobilizou sua armada naval dispondo seus navios mais velozes nas bases da baía de Bengala, no mar de Oman, na costa de Bombaim, para prevenir toda ofensiva marítima na costa oeste, onde se situam as instalações nucleares indianas mais importantes.
Após esses incidentes, o embaixador da Índia abandonou Islamabad [capital paquistanesa]. As razões seriam o aumento da violência e de sinais da proximidade de um conflito armado.
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A polícia paquistanesa deteve o líder do grupo islâmico Jaish-e-Mohamad, Maulana Masood Azhar, de acordo com informações de um funcionário do governo.
"Foi detido por ter violado a proibição de fazer discursos provocadores além de ter incitado a população a perturbar a ordem pública", disse o funcionário que pediu para não ter o nome divulgado.
Pela manhã, o Exército indiano reforçou com veículos de guerra, caminhões blindados e aviões de combate, sua fronteira com o Paquistão, depois dos enfrentamentos entre as guardas-fronteiras de ambos os países, informou a imprensa indiana.
Embora as autoridades do Ministério indiano de Defesa qualifiquem os movimentos militares de meras "medidas de precaução", a imprensa dedica amplo espaço aos "dispositivos aéreos" implantados no norte da Índia, especialmente em Caxemira, Punjab e Rajastan (norte).
O jornal "Statesman" afirmou que a Índia concentrou blindados e artilharia na fronteira com o Paquistão e que o exército colocou no nível 2 de alerta a aviação composta do Mirage 2000 de fabricação francesa e dos Migs 29 e dos Sujoi 30 russos.
Ainda de acordo com o jornal, a Índia também mobilizou sua armada naval dispondo seus navios mais velozes nas bases da baía de Bengala, no mar de Oman, na costa de Bombaim, para prevenir toda ofensiva marítima na costa oeste, onde se situam as instalações nucleares indianas mais importantes.
Após esses incidentes, o embaixador da Índia abandonou Islamabad [capital paquistanesa]. As razões seriam o aumento da violência e de sinais da proximidade de um conflito armado.
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