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26/12/2001 - 18h08

China está preocupada com tensão entre Paquistão e Índia

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LIGIA BRASLAUSKAS
da Folha Online

A China demonstrou hoje estar seriamente preocupada como os possíveis enfrentamentos que podem ocorrer entre duas das maiores potência nucleares, Paquistão e Índia [países vizinhos da China. De acordo com declaração divulgadas por Pequim [capital chinesa], o governo teria pedido para que os dois países tentem retomar o controle da situação sem o uso de força. A informação foi divulgada hoje pelo jornal paquistanês "Jang".

O governo chinês quer que os dois países conversem e discutam sobre suas diferenças e interesses para conseguir chegar a uma situação de estabilidade para a região. "A China se preocupa com as trocas de tiros na fronteira entre Paquistão e China", disse o porta-voz do Ministério das Relações Exteriores, Zhang Qiyue.

"Como vizinha e amiga dois países [Paquistão e índia], a China está muito preocupada como desenvolvimento dos fatos", disse o porta-voz.

Os dois países disputam o poder do território da Caxemira. Atualmente, dois terços do território estão sob domínio indiano e o restante sob controle do Paquistão e da China. Das três guerras travadas desde a independência (1947), duas delas foram por causa da Caxemira.

Hoje, a Índia enviou tanques e armas para a fronteira e deixou mísseis prontos e apontados para o Paquistão. Também cancelou hoje sua parada militar anual de 15 de janeiro, data em que comemora o Dia do Exército, que inclui um tradicional desfile das Forças Armadas do país, alegando que seus homens, mesmo os reservista, já estão sob guarda na fronteira com o Paquistão, de acordo como o jornal "The Times of India".

A situação entre os dois países voltou a ficar tensa depois de um atentado ocorrido no dia 13, quando homens armados com rifles e granadas invadiram o Parlamento da Índia, em Nova Déli.

A ação, realizada por supostos terroristas -a Índia acusou o grupo separatista da Caxemira com base no Paquistão Lashkar-e-Taiba de ser o responsável pelo atentado, mas a informação foi negada-, deixou um saldo de 14 mortos, entre eles os cinco terroristas.


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