Publicidade
Publicidade
26/12/2001
-
19h44
da France Presse, em Nova York
O secretário-geral das Nações Unidas, Kofi Annan, pediu hoje aos líderes da Índia e Paquistão que evitem ações ou declarações que possam provocar um aumento da tensão entre os dois países, que possuem armas nucleares.
Em cartas ao primeiro-ministro indiano, Atal Behari Vajpayee e ao presidente paquistanês, Pervez Musharraf, Annan pediu aos dois líderes que façam todos os esforços possíveis "para criar uma atmosfera mais calma para que as diferenças, não importa quão importantes sejam, possam ser resolvidas com diálogos e diplomacia", disse um comunicado da ONU.
"O secretário-geral também disse aos líderes da Índia e Paquistão que a comunidade internacional tem grande interesse em que as relações melhorem e se estabilizem entre os dois países", diz o informe.
As tropas estão mobilizadas nos dois lados da fronteira desde que a Índia acusou a inteligência do Exército paquistanês de apoiar grupos que realizaram um ataque ao parlamento de Nova Délhi no dia 13 de dezembro, que deixou um saldo de 14 mortos.
A Índia chamou seu embaixador em Islamabad e anunciou a suspensão do tráfego na fronteira entre os dois países a partir de primeiro de janeiro.
O Paquistão negou qualquer vínculo com os ataques ao parlamento e um alto funcionário em Islamabad informou que os Estados Unidos estavam trabalhando arduamente para acalmar a situação na região.
O Paquistão e a Índia estão em conflito desde 1947, em disputa pela região da Caxemira, que já foi pivô de três guerras. Nova Délhi sempre acusou Islamabad de alimentar o "terrorismo transfronteiriço" na Caxemira, região majoritariamente muçulmana sob poder da Índia que os países disputam há 50 anos.
ONU pede a Índia e Paquistão que evitem escalada da tensão
Publicidade
O secretário-geral das Nações Unidas, Kofi Annan, pediu hoje aos líderes da Índia e Paquistão que evitem ações ou declarações que possam provocar um aumento da tensão entre os dois países, que possuem armas nucleares.
Em cartas ao primeiro-ministro indiano, Atal Behari Vajpayee e ao presidente paquistanês, Pervez Musharraf, Annan pediu aos dois líderes que façam todos os esforços possíveis "para criar uma atmosfera mais calma para que as diferenças, não importa quão importantes sejam, possam ser resolvidas com diálogos e diplomacia", disse um comunicado da ONU.
"O secretário-geral também disse aos líderes da Índia e Paquistão que a comunidade internacional tem grande interesse em que as relações melhorem e se estabilizem entre os dois países", diz o informe.
As tropas estão mobilizadas nos dois lados da fronteira desde que a Índia acusou a inteligência do Exército paquistanês de apoiar grupos que realizaram um ataque ao parlamento de Nova Délhi no dia 13 de dezembro, que deixou um saldo de 14 mortos.
A Índia chamou seu embaixador em Islamabad e anunciou a suspensão do tráfego na fronteira entre os dois países a partir de primeiro de janeiro.
O Paquistão negou qualquer vínculo com os ataques ao parlamento e um alto funcionário em Islamabad informou que os Estados Unidos estavam trabalhando arduamente para acalmar a situação na região.
O Paquistão e a Índia estão em conflito desde 1947, em disputa pela região da Caxemira, que já foi pivô de três guerras. Nova Délhi sempre acusou Islamabad de alimentar o "terrorismo transfronteiriço" na Caxemira, região majoritariamente muçulmana sob poder da Índia que os países disputam há 50 anos.
Publicidade
As Últimas que Você não Leu
Publicidade
+ LidasÍndice
- Alvo de piadas, Barron Trump se adapta à vida de filho do presidente
- Facções terroristas recrutam jovens em campos de refugiados
- Trabalhadores impulsionam oposição do setor de tecnologia a Donald Trump
- Atentado contra Suprema Corte do Afeganistão mata 19 e fere 41
- Regime sírio enforcou até 13 mil oponentes em prisão, diz ONG
+ Comentadas
- Parlamento de Israel regulariza assentamentos ilegais na Cisjordânia
- Após difamação por foto com Merkel, refugiado sírio processa Facebook
+ EnviadasÍndice