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06/01/2002
-
11h02
da France Presse, em Nova Déli
O primeiro-ministro britânico Tony Blair chegou hoje a Nova Déli, para examinar a crise indo-paquistanesa com seu colega indiano, Atal Behari Vajpayee.
Blair chegou procedente de Hyderabad (Sul da Índia) e Vajpayee, por sua vez, vem de Katmandu (Nepal), onde participou da cúpula da Associação da Ásia do Sul para a Cooperação Regional, na qual esteve presente o presidente do Paquistão.
Amanhã, Blair irá ao Paquistão.
Blair afirmou hoje que a regra mais clara que vai reger qualquer futuro diálogo indiano-paquistanês será a total ausência de apoio à atividade terrorista.
"É importante destacar que deve haver regras muito claras, e a mais clara delas é que não pode haver apoio às atividades terroristas", disse Blair aos jornalistas na cidade de Hyderabad (sul da Índia).
Blair iniciou ontem na cidade indiana de Bangladore uma missão para acalmar os ânimos no subcontinente indiano insistindo em que "o rechaço absoluto" ao terrorismo deve ser o ponto de partida de qualquer diálogo entre Índia e Paquistão sobre Caxemira.
O premiê britânico viajou hoje para Nova Déli a fim de examinar a crise indiano-paquistanesa com seu homólogo indiano, Atal Behari Vajpayee.
Vajpayee voltou de Katmandu, onde participou da cúpula da Associação da Ásia do Sul para a Cooperação Regional, na qual estavam também o presidente do Paquistão, general Pervez Musharraf.
"O ponto de partida de qualquer diálogo (sobre Caxemira) deve ser o rechaço total e absoluto a atos como os de 1º de outubro (contra o parlamento local da Caxemira indiana) e de 13 de dezembro (contra o parlamento federal indiano em Nova Délhi)", disse Blair.
"Um ataque contra o seu parlamento causa em mim tanta indignação como um ataque contra o parlamento (britânico) do qual sou membro", acrescentou Blair, ao pronunciar uma conferência para empresários indianos.
"Foi um ataque contra a própria democracia", insistiu ele ao se referir ao ataque contra o parlamento federal indiano que deixou 14 mortos no mês passado, inclusive os cinco atacantes.
Blair prudentemente não falou na essência do problema que é Caxemira.
"Só a política, e não o terror, pode resolver problemas como esse. Não o vemos como o dirigente indiscutível de 60 milhões de habitantes, mas como um dos mais jovens e mais importantes dirigentes dos 6 bilhões de habitantes deste planeta", disse o ministro indiano de assuntos parlamentares, Pramod Mahajan.
Leia mais no especial Conflito Índia-Paquistão
Leia mais no especial Reino Unido
Tony Blair chega a Nova Déli, na Índia
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O primeiro-ministro britânico Tony Blair chegou hoje a Nova Déli, para examinar a crise indo-paquistanesa com seu colega indiano, Atal Behari Vajpayee.
Reuters - 08.mai.2001 |
Tony Blair, primeiro-ministro britânico |
Amanhã, Blair irá ao Paquistão.
Blair afirmou hoje que a regra mais clara que vai reger qualquer futuro diálogo indiano-paquistanês será a total ausência de apoio à atividade terrorista.
"É importante destacar que deve haver regras muito claras, e a mais clara delas é que não pode haver apoio às atividades terroristas", disse Blair aos jornalistas na cidade de Hyderabad (sul da Índia).
Blair iniciou ontem na cidade indiana de Bangladore uma missão para acalmar os ânimos no subcontinente indiano insistindo em que "o rechaço absoluto" ao terrorismo deve ser o ponto de partida de qualquer diálogo entre Índia e Paquistão sobre Caxemira.
O premiê britânico viajou hoje para Nova Déli a fim de examinar a crise indiano-paquistanesa com seu homólogo indiano, Atal Behari Vajpayee.
Vajpayee voltou de Katmandu, onde participou da cúpula da Associação da Ásia do Sul para a Cooperação Regional, na qual estavam também o presidente do Paquistão, general Pervez Musharraf.
"O ponto de partida de qualquer diálogo (sobre Caxemira) deve ser o rechaço total e absoluto a atos como os de 1º de outubro (contra o parlamento local da Caxemira indiana) e de 13 de dezembro (contra o parlamento federal indiano em Nova Délhi)", disse Blair.
"Um ataque contra o seu parlamento causa em mim tanta indignação como um ataque contra o parlamento (britânico) do qual sou membro", acrescentou Blair, ao pronunciar uma conferência para empresários indianos.
"Foi um ataque contra a própria democracia", insistiu ele ao se referir ao ataque contra o parlamento federal indiano que deixou 14 mortos no mês passado, inclusive os cinco atacantes.
Blair prudentemente não falou na essência do problema que é Caxemira.
"Só a política, e não o terror, pode resolver problemas como esse. Não o vemos como o dirigente indiscutível de 60 milhões de habitantes, mas como um dos mais jovens e mais importantes dirigentes dos 6 bilhões de habitantes deste planeta", disse o ministro indiano de assuntos parlamentares, Pramod Mahajan.
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