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12/01/2002
-
13h30
da Folha Online
O presidente do Paquistão, Pervez Musharraf, disse hoje durante discurso à nação que espera resolver os conflitos na Caxemira por meio de negociações.
Musharraf afirmou, porém, que o país usará "todas as suas forças" em caso de ataque indiano e aproveitou para mandar um recado à Índia: "Quero lhes dizer algo como chefe das Forças Armadas do Paquistão. O Exército está pronto para enfrentar qualquer ataque. Eles sacrificarão até a última gota de sangue para defender seu país".
Dirigindo-se ao premiê indiano, Atal Behari Vajpayee, Musharraf advertiu: "Não tentem atravessar a fronteira por nenhuma parte, porque responderemos com todas as nossas forças".
Além de afirmar que não vai haver mudanças em seu apoio político e diplomático à Caxemira, Musharraf pediu o fim do sectarismo e do ódio que movem organizações extremistas religiosas e polícas em seu país.
Os extremistas paquistaneses criaram um "Estado dentro de um Estado", lamentou o presidente paquistanês.
O Paquistão tem que se livrar "do extremismo odioso e do terrorismo", disse. "O momento da verdade chegou. O terrorismo coletivo tem sobrevivido há anos, e todo o mundo está farto."
O presidente paquistanês pediu à comunidade internacional que pressione a Índia a parar o "estado de terrorismo" na região da Caxemira.
A situação entre os dois países voltou a ficar tensa depois de um atentado ocorrido no dia 13 de dezembro, quando homens armados com rifles e granadas invadiram o Parlamento da Índia, em Nova Déli.
O incidente deixou 14 mortos, entre eles os cinco terroristas. Nova Déli responsabilizou as guerrilhas islâmicas do Paquistão e preparou uma resistência militar na fronteira com o território paquistanês, pedindo a Islamabad que acabe com os militantes islâmicos.
Leia mais no especial Conflito Índia-Paquistão
Paquistão está pronto para enfrentar ataque, diz presidente
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O presidente do Paquistão, Pervez Musharraf, disse hoje durante discurso à nação que espera resolver os conflitos na Caxemira por meio de negociações.
Reuters - 12.ago.2001 |
Pervez Musharraf, presidente do Paquistão |
Dirigindo-se ao premiê indiano, Atal Behari Vajpayee, Musharraf advertiu: "Não tentem atravessar a fronteira por nenhuma parte, porque responderemos com todas as nossas forças".
Além de afirmar que não vai haver mudanças em seu apoio político e diplomático à Caxemira, Musharraf pediu o fim do sectarismo e do ódio que movem organizações extremistas religiosas e polícas em seu país.
Os extremistas paquistaneses criaram um "Estado dentro de um Estado", lamentou o presidente paquistanês.
O Paquistão tem que se livrar "do extremismo odioso e do terrorismo", disse. "O momento da verdade chegou. O terrorismo coletivo tem sobrevivido há anos, e todo o mundo está farto."
O presidente paquistanês pediu à comunidade internacional que pressione a Índia a parar o "estado de terrorismo" na região da Caxemira.
A situação entre os dois países voltou a ficar tensa depois de um atentado ocorrido no dia 13 de dezembro, quando homens armados com rifles e granadas invadiram o Parlamento da Índia, em Nova Déli.
O incidente deixou 14 mortos, entre eles os cinco terroristas. Nova Déli responsabilizou as guerrilhas islâmicas do Paquistão e preparou uma resistência militar na fronteira com o território paquistanês, pedindo a Islamabad que acabe com os militantes islâmicos.
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