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29/12/2007 - 00h38

Pentágono diz que arsenal nuclear do Paquistão está sob controle

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da Efe, em Washington

As armas nucleares possuídas pelo Paquistão estão sob controle do governo e em mãos seguras, segundo afirmou nesta sexta-feira (28) um porta-voz do Pentágono.

O Paquistão, um aliado dos EUA na luta contra a Al Qaeda, está imerso em uma grave crise política depois do assassinato da ex-primeira-ministra Benazir Bhutto, ocorrido poucos dias antes da realização de suas eleições legislativas.

"Apesar desta situação, nossa avaliação é de que o arsenal nuclear paquistanês está sob controle. Neste momento não temos necessidade de nos preocupar", disse o coronel Gary Keck.

Keck tinha feito afirmações similares em novembro, quando o presidente paquistanês, Pervez Musharraf, declarou estado de sítio em meio a manifestações violentas e detenções de centenas de opositores.

Alguns especialistas apontaram o risco de que a instabilidade no Paquistão permita que o controle das armas atômicas caia em mãos de diferentes facções dos serviços de Inteligência ou das Forças Armadas paquistanesas, ou ainda de grupos ligados à Al Qaeda.

O Paquistão iniciou seu programa de armas nucleares em 1972, sob a condução de Zulfiqar Ali Bhutto --o pai de Benazir Bhutto--, que era então ministro de Combustível, Energia e Recursos Naturais do país, e depois foi presidente e primeiro-ministro.

Em 1974, a Índia levou a cabo o seu primeiro teste atômico, o que deu maior ímpeto ao programa nuclear paquistanês, que, sob a condução de Abdul Qadir Khan, empregou uma rede clandestina para a obtenção dos materiais e da tecnologia necessária para o desenvolvimento da capacidade de enriquecimento de urânio.

Em 1985, os cientistas e técnicos paquistaneses alcançaram a capacidade para a produção de urânio enriquecido ao grau necessário para uma arma atômica, e no ano seguinte tinham material suficiente para uma bomba atômica.

Em 28 de maio de 1998, o Paquistão anunciou que tinha testado com sucesso cinco artefatos nucleares com um rendimento total de até 40 quilotons. Dois dias depois, indicou que tinha testado outra bomba atômica, com um rendimento de 12 quilotons.

O Conselho de Defesa de Recursos Naturais dos Estados Unidos calcula que o Paquistão tenha construído entre 24 e 48 ogivas nucleares com urânio altamente enriquecido.

O Instituto Carnegie, também dos EUA, calcula que o Paquistão tenha produzido entre 585 e 800 kg de urânio altamente enriquecido, o que é suficiente para fazer entre 30 e 55 ogivas.

Comentários dos leitores
Sra.Ellen
Reconheço que fui duro nas minhas palavras, mas você que me provocou.Perdão.
Todavia de fato tenho os artigos que comentei.
Livros que já li e emprestei não os tenho mais.
Mas vou te indicar alguns que tenho em mãos:
O mais importante deles é difícil de encontrar é de Élie Barnavi da Editora Cejup A HISTÓRIA UNIVERSAL DOS JUDEUS - 2) Ó JERUSALÉM de Dominique Lapierre e Larry Collins - Círculo do Livro 1971 e 1980 - 3) E A BÍBLIA TINHA RAZÃO... de Werner Keller - Edições Melhoramentos 1958 - 4) O GRANDE CONFLITO de Ellen G.White - Casa Publicadora Brasileira 1981 (vendidos mais de 4 milhões) 5) ISRAEL GOG E O ANTI-CRISTO de Abraão de Almeida - Editora CPAD -6) O PLANO DIVINO ATRAVÉS DOS SÉCULOS de Lawrence Olson - Editora CPAD e alguns mais recentes que você pode encontrar neste site:www.chamada.com.br e www.cpad.com.br
No quesito Oriente Médio um dos maiores especialistas no assunto é o americano Daniel Pipe do site www.midiasemmascara.com.br
Eu não me considero intelectual, sou apenas estudioso e meu principal contato é com alunos, por isso você não achou nada além de comentários em blogs.Mas tudo é válido, seja no contato pessoal ou na opinião " virtual ". Mas as vezes por falta de tempo e espaço não somos felizes nas conclusões das idéias e aí ocorre o desentendimento.
Li alguns comentários seus e achei muito interessante e inteligente, mas não pára somente nessa óptica.Gostei de suas últimas palavras.Vivemos debaixo do mesmo céu e horizontes diferentes
1 opinião
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Ellen . (192) 08/01/2008 17h32
Ellen . (192) 08/01/2008 17h32
Sr. José Nunes
É típica dos pseudo-intelectuais brasileiros a ênfase em sua "superioridade" intectual. Isso é retrato básico de país subdesenvolvido, isto é, enquanto grande parte da população se encontra na ignorância, os "intelectuais", providos de "conhecimento" são os donos da razão e da verdade. Geralmente as personalidades desses indivíduos assemelham-se aos dos "déspotas esclarecidos".
Procurei o seu nome no lattes e no google pensando em encontrar referências e artigos seus, mas só encontrei uma pessoa que ama fazer comentários em blogs.
Eu respeito a sua opinião, mas favor, não queria impor neste espaço verdades absolutas. A história já está cheia disso.
Mas já que você gosta tanto de história do Oriente (confesso que sou apaixonada) poderia nos indicar alguns livros interessantes? Se quiser também posso passar alguns que já li. É muito melhor a troca de informações do que insultos e propagandas de glórias individuais, não acha?
24 opiniões
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porfirio sperandio (351) 08/01/2008 07h50
porfirio sperandio (351) 08/01/2008 07h50
A pedido de alguns, Do Dialogo do Inferno,
(eu acredito) falam Maquiavel e Montesquieu:
"O problema capital do nosso governo é enfraquecer o espírito público pela crítica; fazer-lhe perder o hábito de pensar, porque a reflexão cria a oposição; distrair as forças do espírito, em vãs escaramuças de eloqüência. Em todos os tempos, os povos, mesmo os mais simples indivíduos, tomaram as palavras como realidades, porque se satisfazem com a aparência das coisas e raramente se dão ao trabalho de observar se as promessas relativas à vida social foram cumpridas. Por isso, nossas instituições terão uma bela fachada..." [Protocolo 5, reiterado no Protocolo 10; ênfase adicionada]
"Para tomar conta da opinião pública, é preciso torná-la perplexa, exprimindo de diversos lados e por tanto tempo tantas opiniões contraditórias que os gentios acabarão perdidos no seu labirinto e convencidos de que, em política, o melhor é não ter opinião." [Protocolo 5; ênfase adicionada]
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