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15/01/2002
-
09h35
da France Presse, em Nova Déli
A Índia disse hoje que Washington "entende" sua firmeza ante o Paquistão e que ainda é muito cedo para avaliar o alcance das medidas adotadas no último sábado (12) por Islamabad contra o extremismo religioso.
O presidente dos Estados Unidos, George W. Bush, informou que a tensa situação entre os dois países constitui para ela uma "fonte de preocupação", enquanto o secretário de Estado, Colin Powell, que amanhã começa uma visita à região, não descarta os riscos de uma guerra.
Depois de uma reunião restrita do governo indiano para tratar da segurança, o ministro das Relações Exteriores, Jaswant Singh, disse que seu país espera de Islamabad ações concretas contra o "terrorismo transfronteiriço" e a prevenção de "infiltrações na Caxemira", assim como em relação aos "terroristas procurados e os criminosos".
"Somente há três dias" o presidente Pervez Musharraf anunciou medidas contra o extremismo religioso, disse Singh, estimando que esse período é insuficiente para avaliar seu impacto.
Também reiterou a Islamabad o pedido de extradição de 20 pessoas procuradas por atos criminosos.
Ao retornar de uma viagem de seis dias aos Estados Unidos, o ministro do Interior indiano, Lal Krishna Advani, disse que os dirigentes norte-americanos são sensíveis à posição de Nova Déli ante o "terrorismo transfronteiriço" e as incursões de islamitas procedentes do Paquistão.
"Transmiti as preocupações da Índia e acho que o executivo norte-americano as entende", disse Advani.
Na véspera, o ministro indiano de Defesa, George Fernandes, descartou uma desmilitarização imediata das tropas concentradas na fronteira com o Paquistão, embora a polícia desse país tenha detido 1.400 supostos militantes islamitas e fechado 470 instalações de grupos radicais.
Embora Nova Déli tenha recebido favoravelmente a campanha contra o islamismo radical lançada por Musharraf, afirma que enquanto não cessarem efetivamente as incursões na Caxemira, não ordenará a retirada de suas forças para as posições que mantêm em tempos de paz.
Leia mais no especial Conflito Índia-Paquistão
Índia avalia atos do Paquistão e diz que tem apoio dos EUA
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A Índia disse hoje que Washington "entende" sua firmeza ante o Paquistão e que ainda é muito cedo para avaliar o alcance das medidas adotadas no último sábado (12) por Islamabad contra o extremismo religioso.
O presidente dos Estados Unidos, George W. Bush, informou que a tensa situação entre os dois países constitui para ela uma "fonte de preocupação", enquanto o secretário de Estado, Colin Powell, que amanhã começa uma visita à região, não descarta os riscos de uma guerra.
Depois de uma reunião restrita do governo indiano para tratar da segurança, o ministro das Relações Exteriores, Jaswant Singh, disse que seu país espera de Islamabad ações concretas contra o "terrorismo transfronteiriço" e a prevenção de "infiltrações na Caxemira", assim como em relação aos "terroristas procurados e os criminosos".
"Somente há três dias" o presidente Pervez Musharraf anunciou medidas contra o extremismo religioso, disse Singh, estimando que esse período é insuficiente para avaliar seu impacto.
Também reiterou a Islamabad o pedido de extradição de 20 pessoas procuradas por atos criminosos.
Ao retornar de uma viagem de seis dias aos Estados Unidos, o ministro do Interior indiano, Lal Krishna Advani, disse que os dirigentes norte-americanos são sensíveis à posição de Nova Déli ante o "terrorismo transfronteiriço" e as incursões de islamitas procedentes do Paquistão.
"Transmiti as preocupações da Índia e acho que o executivo norte-americano as entende", disse Advani.
Na véspera, o ministro indiano de Defesa, George Fernandes, descartou uma desmilitarização imediata das tropas concentradas na fronteira com o Paquistão, embora a polícia desse país tenha detido 1.400 supostos militantes islamitas e fechado 470 instalações de grupos radicais.
Embora Nova Déli tenha recebido favoravelmente a campanha contra o islamismo radical lançada por Musharraf, afirma que enquanto não cessarem efetivamente as incursões na Caxemira, não ordenará a retirada de suas forças para as posições que mantêm em tempos de paz.
Leia mais no especial Conflito Índia-Paquistão
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