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Paquistão deve adiar eleições parlamentares em até quatro meses
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da Folha Online
As eleições parlamentares no Paquistão --marcadas inicialmente para o próximo dia 8-- devem ser adiadas por até quatro meses, por conta do assassinato da ex-premiê e líder paquistanesa, Benazir Bhutto, na última quinta-feira, informou neste domingo um porta-voz do partido governista, o PML-Q.
O secretário de Informação do PML-Q, Tariq Azim, disse que o pleito perderia a credibilidade, em vista da comoção que tomou o país após a morte da ex-premiê. Ontem, o partido do também ex-premiê Nawaz Sharif anunciou boicote às eleições.
De acordo com Azim, as autoridades paquistanesas devem anunciar a decisão nas próximas 24 horas.
"A Comissão Eleitoral vai decidir quanto tempo o adiamento vai durar", disse o porta-voz à Associated Press. "Eu creio que estão pensando em um atraso de algumas semanas a três ou quatro meses."
A reunião da Comissão Eleitoral para decidir sobre as eleições está marcada para acontecer nesta segunda-feira (31). No sábado, o órgão constatou que os preparativos eleitorais sofreram um "sério golpe", por conta da onda de violência que se espalhou no Paquistão desde quinta-feira passada (27), dia em que Bhutto sofreu o atentado.
A ex-premiê foi assassinada logo após participar de um comício de campanha em Rawalpindi. De acordo com as últimas pesquisas eleitorais, ela era a franca favorita para vencer as eleições.
Os integrantes de seu partido, o PPP (Partido do Povo Paquistanês), deram início, neste domingo, a um encontro para decidir o futuro da agremiação. Entre os pontos discutidos está a sucessão de Bhutto.
Sem a liderança carismática da ex-premiê, seu partido ficou desorientado. Seu filho, Bilawal, 19, deverá ler as instruções que a mãe deixou à agremiação antes de ser morta. Estudante de direito de Oxford, Bilawal, porém, é considerado muito jovem para suceder a mãe.
A escolha entre os sucessor deve ficar entre o marido de Bhutto Asif Ali Zardari, e seu principal assessor, Makhdoom Amin Fahim.
Com Associated Press
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