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03/01/2008 - 00h38

EUA rejeitam investigação da ONU sobre assassinato de Bhutto

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da Efe, em Washington

A Casa Branca se manifestou hoje contrária à possibilidade de a ONU abrir uma investigação sobre o assassinato da ex-primeira-ministra paquistanesa Benazir Bhutto e disse que apóia a participação da Polícia britânica no caso.

A porta-voz presidencial americana, Dana Perino, rejeitou por enquanto a possibilidade de estabelecimento de um tribunal internacional como o formado para julgar os assassinos do ex-primeiro-ministro libanês Rafik Hariri.

"Acho que é apropriado e necessário que a Scotland Yard (Polícia Metropolitana de Londres) dirija a investigação, e não vemos necessidade de outra investigação neste momento", declarou Perino em entrevista coletiva.

O PPP (Partido Popular do Paquistão), que era liderado por Bhutto, solicitou que a ONU desenvolva uma investigação do assassinato, ocorrido no último dia 27 em um atentado no qual também faleceram pelo menos outras 20 pessoas.

O presidente do Paquistão, Pervez Musharraf, disse hoje ter solicitado assistência ao primeiro-ministro do Reino Unido, Gordon Brown, e anunciou a chegada imediata ao país asiático de uma equipe da Scotland Yard.

Os EUA receberam como algo positivo esse passo. "Respaldamos a decisão e achamos que é a correta", afirmou Perino.

Por sua parte, Sean McCormack, porta-voz do Departamento de Estado, indicou que os Estados Unidos estão "preparados para ajudar (na investigação)" caso esse auxílio venha a ser solicitado.

"Será muito importante que as provas sejam facilitadas a Scotland Yard e aos funcionários paquistaneses que desenvolvem a investigação", acrescentou em entrevista coletiva.

O Governo dos EUA também recebeu de forma positiva a decisão da Comissão Eleitoral paquistanesa de adiar as eleições parlamentares no país, apesar da nova data supor um atraso de 40 dias com relação à estabelecida antes do assassinato de Bhutto.

"Estamos satisfeitos que tenham marcado uma data fixa para as eleições e que todos no sistema político paquistanês possam ter confiança de que o pleito será realizado nesse dia", afirmou McCormack.

Comentários dos leitores
Sra.Ellen
Reconheço que fui duro nas minhas palavras, mas você que me provocou.Perdão.
Todavia de fato tenho os artigos que comentei.
Livros que já li e emprestei não os tenho mais.
Mas vou te indicar alguns que tenho em mãos:
O mais importante deles é difícil de encontrar é de Élie Barnavi da Editora Cejup A HISTÓRIA UNIVERSAL DOS JUDEUS - 2) Ó JERUSALÉM de Dominique Lapierre e Larry Collins - Círculo do Livro 1971 e 1980 - 3) E A BÍBLIA TINHA RAZÃO... de Werner Keller - Edições Melhoramentos 1958 - 4) O GRANDE CONFLITO de Ellen G.White - Casa Publicadora Brasileira 1981 (vendidos mais de 4 milhões) 5) ISRAEL GOG E O ANTI-CRISTO de Abraão de Almeida - Editora CPAD -6) O PLANO DIVINO ATRAVÉS DOS SÉCULOS de Lawrence Olson - Editora CPAD e alguns mais recentes que você pode encontrar neste site:www.chamada.com.br e www.cpad.com.br
No quesito Oriente Médio um dos maiores especialistas no assunto é o americano Daniel Pipe do site www.midiasemmascara.com.br
Eu não me considero intelectual, sou apenas estudioso e meu principal contato é com alunos, por isso você não achou nada além de comentários em blogs.Mas tudo é válido, seja no contato pessoal ou na opinião " virtual ". Mas as vezes por falta de tempo e espaço não somos felizes nas conclusões das idéias e aí ocorre o desentendimento.
Li alguns comentários seus e achei muito interessante e inteligente, mas não pára somente nessa óptica.Gostei de suas últimas palavras.Vivemos debaixo do mesmo céu e horizontes diferentes
1 opinião
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Ellen . (192) 08/01/2008 17h32
Ellen . (192) 08/01/2008 17h32
Sr. José Nunes
É típica dos pseudo-intelectuais brasileiros a ênfase em sua "superioridade" intectual. Isso é retrato básico de país subdesenvolvido, isto é, enquanto grande parte da população se encontra na ignorância, os "intelectuais", providos de "conhecimento" são os donos da razão e da verdade. Geralmente as personalidades desses indivíduos assemelham-se aos dos "déspotas esclarecidos".
Procurei o seu nome no lattes e no google pensando em encontrar referências e artigos seus, mas só encontrei uma pessoa que ama fazer comentários em blogs.
Eu respeito a sua opinião, mas favor, não queria impor neste espaço verdades absolutas. A história já está cheia disso.
Mas já que você gosta tanto de história do Oriente (confesso que sou apaixonada) poderia nos indicar alguns livros interessantes? Se quiser também posso passar alguns que já li. É muito melhor a troca de informações do que insultos e propagandas de glórias individuais, não acha?
24 opiniões
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porfirio sperandio (351) 08/01/2008 07h50
porfirio sperandio (351) 08/01/2008 07h50
A pedido de alguns, Do Dialogo do Inferno,
(eu acredito) falam Maquiavel e Montesquieu:
"O problema capital do nosso governo é enfraquecer o espírito público pela crítica; fazer-lhe perder o hábito de pensar, porque a reflexão cria a oposição; distrair as forças do espírito, em vãs escaramuças de eloqüência. Em todos os tempos, os povos, mesmo os mais simples indivíduos, tomaram as palavras como realidades, porque se satisfazem com a aparência das coisas e raramente se dão ao trabalho de observar se as promessas relativas à vida social foram cumpridas. Por isso, nossas instituições terão uma bela fachada..." [Protocolo 5, reiterado no Protocolo 10; ênfase adicionada]
"Para tomar conta da opinião pública, é preciso torná-la perplexa, exprimindo de diversos lados e por tanto tempo tantas opiniões contraditórias que os gentios acabarão perdidos no seu labirinto e convencidos de que, em política, o melhor é não ter opinião." [Protocolo 5; ênfase adicionada]
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