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Anistia Internacional pede que China elimine a pena de morte
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da Efe, em Pequim
A ONG Anistia Internacional pediu hoje à China, o país que aplica mais execuções em todo o mundo, que ponha fim à pena de morte, um dia depois de o governo chinês anunciar um aumento do uso da injeção letal, com redução do tiro na nuca.
"A decisão atenta contra o espírito da Carta Olímpica, que situa a preservação da dignidade humana no centro do espírito olímpico. Não há nada de digno ou humano em um Estado que mata indivíduos por qualquer meio", disse Catherine Baber, diretora da Anistia para a região Ásia-Pacífico.
Segundo os legisladores chineses, mais de 8 mil pessoas são condenadas à morte por ano na China. A ONG conseguiu documentar cerca de mil execuções em 2006.
O aumento do uso da injeção letal foi anunciado ontem por um alto funcionário do Tribunal Supremo Popular chinês. Até agora, o método mais empregado na China é o tiro na nuca.
A injeção letal é muito criticada nos Estados Unidos (sexto país do mundo em número de execuções) por ser considerada "desumana". A ONG exigiu que Jiang Xingchang, vice-presidente do Tribunal Supremo Popular, que anunciou ontem a mudança de técnica, que explique por que ela é mais humana que o tiro.
Segundo a Anistia, a morte por injeção letal desvia a atenção do sofrimento inerente à execução, apesar de evidências que demonstram que a técnica provoca convulsões e uma prolongada e dolorosa agonia. Além disso, a participação de pessoal médico na aplicação vai contra a sua ética profissional.
Segundo dados da entidade, em 2006 a China executou 1.010 réus, contra 177 do Irã, 82 do Paquistão, 65 do Iraque, 65 do Sudão e 53 dos EUA.
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