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10/07/2000
-
22h49
da France Presse
em Buenos Aires (Argentina)
O ex-jogador Diego Maradona ofendeu o papa João Paulo 2º em uma entrevista concedida em Cuba e difundida no domingo (9) pela TV argentina, o que provocou a ira da Igreja Católica de Buenos Aires.
No programa Puntodoc, difundido no domingo pelo "Canal Azul", Maradona disse ao jornalista argentino Daniel Tognetti que não entendia "como o papa pode ser tão f.d.p. para viver em um lugar com tetos de ouro enquanto tanta gente passa fome. E depois ainda beija a terra dos países pobres".
Maradona também levantou suspeitas sobre as atividades da Santa Sé, ao
referir-se a um livro sobre o Banco Ambrosiano que acusa o Vaticano de
"tráfico de órgãos, drogas e armas".
O porta-voz do Arcebispado de Buenos Aires, padre Guillermo Marcó, disse
que "as acusações de Maradona ferem profundamente a sensibilidade do povo argentino, que ama e respeita o Santo Padre", segundo a agência "Télam". Marcó estimou que as declarações sempre polêmicas de Maradona "permitem constatar com dor os efeitos terríveis que a droga causa em uma pessoa".
Sobre os "tetos de ouro" da Santa Sé, Marcó assinalou que o "famoso ouro do Vaticano é uma herança e patrimônio cultural da humanidade". "João Paulo 2º não saiu em busca deste patrimônio cultural, ele já estava
lá", disse o porta-voz da Igreja Católica.
Em relação aos países pobres que o papa visita, Marcó destacou que são
nações onde atuam "as obras missionárias pontifícias com 6.034
hospitais, 2.879 dispensários, 765 casas de leprosos, 212 asilos de idosos, 377 orfanatos com 24.442 órfãos, 37.687 escolas primárias e 8.647 escolas secundárias".
Maradona está em Cuba desde fevereiro deste ano para tratar de um problema cardíaco e de sua dependência das drogas.
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Maradona ofende João Paulo 2º e provoca a ira da igreja argentina
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em Buenos Aires (Argentina)
O ex-jogador Diego Maradona ofendeu o papa João Paulo 2º em uma entrevista concedida em Cuba e difundida no domingo (9) pela TV argentina, o que provocou a ira da Igreja Católica de Buenos Aires.
No programa Puntodoc, difundido no domingo pelo "Canal Azul", Maradona disse ao jornalista argentino Daniel Tognetti que não entendia "como o papa pode ser tão f.d.p. para viver em um lugar com tetos de ouro enquanto tanta gente passa fome. E depois ainda beija a terra dos países pobres".
Maradona também levantou suspeitas sobre as atividades da Santa Sé, ao
referir-se a um livro sobre o Banco Ambrosiano que acusa o Vaticano de
"tráfico de órgãos, drogas e armas".
O porta-voz do Arcebispado de Buenos Aires, padre Guillermo Marcó, disse
que "as acusações de Maradona ferem profundamente a sensibilidade do povo argentino, que ama e respeita o Santo Padre", segundo a agência "Télam". Marcó estimou que as declarações sempre polêmicas de Maradona "permitem constatar com dor os efeitos terríveis que a droga causa em uma pessoa".
Sobre os "tetos de ouro" da Santa Sé, Marcó assinalou que o "famoso ouro do Vaticano é uma herança e patrimônio cultural da humanidade". "João Paulo 2º não saiu em busca deste patrimônio cultural, ele já estava
lá", disse o porta-voz da Igreja Católica.
Em relação aos países pobres que o papa visita, Marcó destacou que são
nações onde atuam "as obras missionárias pontifícias com 6.034
hospitais, 2.879 dispensários, 765 casas de leprosos, 212 asilos de idosos, 377 orfanatos com 24.442 órfãos, 37.687 escolas primárias e 8.647 escolas secundárias".
Maradona está em Cuba desde fevereiro deste ano para tratar de um problema cardíaco e de sua dependência das drogas.
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