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30/01/2008 - 22h28

Rudolph Giuliani e John Edwards desistem da corrida presidencial

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da Folha Online

O republicano Rudolph Giuliani e o Democrata John Edwards saíram da disputa pelas candidaturas de seus partidos à Presidência dos EUA nesta quarta-feira, diminuindo a amplitude da corrida em ambos os partidos pela Casa Branca para dois candidatos principais em cada legenda.

O senador pelo Arizona John McCain disparou na liderança da nomeação presidencial republicana após a vitória sobre o ex-governador de Massachusetts Mitt Romney na disputada primária da Flórida, na terça-feira (29).

"Vou apoiar John McCain", disse Giuliani aos jornalistas em vôo para a Califórnia, segundo a rede CNN.

O apoio de Giuliani ao senador pelo Arizona o fortalece ainda mais para as primárias da Super Terça, quando mais de 20 Estados votam em seus pré-candidatos, e que poderia consolidar a nomeação para os republicanos.

Giuliani tinha centrado sua campanha em uma vitória na Flórida, e sua derrota --após gastar cerca de US$ 35 milhões na campanha eleitoral-- o deixou praticamente sem possibilidades de competir na Super Terça.

Democratas

A saída de Edwards transformou a disputa democrata em uma batalha entre Barack Obama e Hillary Clinton, que teve uma larga vitória simbólica na Flórida. Delegados democratas do Estado não participarão da convenção na qual sairá a nomeação do partido, e os candidatos não fizeram campanha no Estado, devido a uma disputa entre o partido nacional e o estadual sobre a data da primária.

Em discurso em Nova Orleans, Edwards disse que era hora de "sair de lado" para que a história se foque "na disputa entre um negro e uma mulher pela Casa Branca".

"Com nossas convicções e um pouco de apoio, voltaremos à Casa Branca em novembro", disse o democrata.

O ex-senador pela Carolina do Norte perdeu todas as primárias anteriores, incapaz de superar a força de Obama e Hillary.

O impacto da decisão de Edwards será sentido em uma semana, quando os democratas realizarão primárias em 22 Estados, com 1.681 delegados em jogo. Quatro entre cada dez eleitores de Edwards dizem que seu segundo candidato é Hillary, enquanto 25% de seus eleitores afirmam preferir Obama, segundo uma pesquisa realizada pela Associated Press e Yahoo no fim de janeiro.

A saída de Edwards transfere seis de seus delegados a Obama, dando a ele um total de 187, e quatro a Hillary, que soma 253. Um total de 2.025 delegados são necessários para garantir uma nomeação democrata.

Giuliani, que chegou a ser líder e viu sua candidatura ruir rapidamente com o início das primárias, deu forte apoio a McCain. O senador por Arizona "é o candidato mais qualificado para ser o próximo presidente dos EUA", disse Giuliani com McCain ao seu lado, na Califórnia.

Giuliani ficou em terceiro na Flórida, após colocar todas as suas esperanças no Estado e em sua comunidade de aposentados de Nova York.

A vitória de McCain na Flórida representa mais 57 delegados para a convenção nacional republicana, uma disputa onde o vencedor leva tudo --o que o lançou à frente de Romney na liderança em número de delegados.

Super Terça

Mais de 1.000 delegados republicanos estão em jogo na Super Terça, quando o partido realiza primárias em 21 Estados. Um total de 1.191 delegados são necessários para garantir a nomeação republicana.

Um Romney decepcionado prometeu fazer pressão como segundo colocado após uma dura batalha na Flórida onde ele e McCain trocaram insultos e acusações. Nesta quarta, Romney afirmou que McCain pode não ser conservador o suficiente para vencer a nomeação.

"Acho que o que irá acontecer pelo país é que conservadores irão pensar bem se eles querem ou não entregar a nomeação do partido ao senador McCain", disse Romney em programa do canal ABC.

Romney precisa se destacar no debate republicano desta quarta à noite na Califórnia para conter o avanço de McCain.

Entre outros Mike Huckabee, ex-governador do Arkansas e ex-pastor batista que venceu em Iowa, continua na disputa, mas está com pouco dinheiro e ficou em um distante quarto lugar na Flórida.

Ron Paul não deu sinais de que sairá da disputa, apesar de não ter chances de ser nomeado o candidato republicano.

Com Associated Press

Comentários dos leitores
hugo chavez (262) 11/01/2010 22h49
hugo chavez (262) 11/01/2010 22h49
As "autoridades" de imigração dos eua encobriram maus-tratos a estrangeiros e falta de atendimento médico nos casos de detidos mortos na prisão nos últimos anos, denunciou o jornal "The New York Times". A informação é parte do conteúdo de documentos internos e confidenciais obtidos pela publicação e a ONG União Americana de Liberdades Civis. Ambos se acolheram a uma lei de transparência que obriga à divulgação deste tipo de informação pelo governo. Os documentos mencionam os casos de 107 estrangeiros que morreram nos centros de detenção para imigrantes desde outubro de 2003. "Certos funcionários, alguns deles ainda em postos-chave, usaram seu cargo para ocultar provas de maus-tratos, desviar a atenção da imprensa e preparar declarações públicas com desculpas, após ter obtido dados que apontavam os abusos". É mais uma da "democracia" estadounidense que vive apontando o dedo para os outros. Quanto tempo e quantas patifarias ainda faltam para que alguns reconheçam que "liberdade e democracia" são MITOS nos eua. Ali acontece todo o tipo de manipulação, tortura, conchavo, tráfico, suborno, violência, abuso, enfim, toda a sorte de patifarias. Os eua estão mergulhados no mais profundo colapso em TODOS os sentidos. Não dá mais para encobrir que eles não se diferenciam em nada de TODOS os regimes que criticam, mas, como tem o poder das armas e são totalmente influenciados pela doutrina nazi sionista racista e fascista, são os maiores e verdadeiros grandes TERRORISTAS do mundo. São os condutores das maiores mazelas nos 4 cantos e o povo estadounidense precisa recuperar o poder e realmente conseguir resgatar sua Nação. Para começar, é preciso ter presidentes de verdade e não fantoches de 2 partidos que têm os mesmos "senhores", o sionismo internacional. Vivemos um momento decisivo onde devemos apoiar a Resistência mundial e lutar para derrubar o eixo que venceu o outro eixo na 2ª guerra e construir um mundo livre voltado para o socialismo do século XXI. Não ao capitalismo e ao comunismo, duas faces da mesma moeda controladas pelos sionismo. sem opinião
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Luciano Edler Suzart (40) 09/10/2009 10h20
Luciano Edler Suzart (40) 09/10/2009 10h20
A situação é periclitante, se antigamente se concedia o Nobel da Paz a quem de algum modo, plantava a paz no mundo, hoje (dada a escassez de boa fé geral) se concede o prémio a quem não faz a guerra... Como diria o sábio Maluf: "Antes de entrar queria fazer o bem, depois que entei, o máximo que conseguí foi evitar o mal"
Só assim pra se justificar esse Nobel a Obama, ou podemos ver como um estímulo preventivo a que não use da força bélica que lhe está disponível contra novos "Afeganistões" do mundo.
1 opinião
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honório Tonial (2) 16/05/2009 21h47
honório Tonial (2) 16/05/2009 21h47
Considero ecelente vosso noticiario. Obrigado, aos 83 anos de mnha vida, 8 opiniões
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