Saltar para o conteúdo principal

Publicidade

Publicidade

 
 
  Siga a Folha de S.Paulo no Twitter
14/02/2008 - 04h41

Forças de segurança lançam operação para capturar rebeldes no Timor Leste

Publicidade

da Folha Online

As tropas australianas lançaram hoje uma operação militar com o objetivo de deter militares rebeldes que participaram dos atentados contra o presidente de Timor Leste, José Ramos-Horta, e o primeiro-ministro, Xanana Gusmão.

O chefe interino da Polícia das Nações Unidas, Hermanprit Singh, disse à rádio australiana ABC que a operação foi iniciada após considerar válidas as ordens de busca e captura emitidas há vários meses contra os renegados.

"As velhas ordens de busca e captura por crimes anteriores valem para capturar os rebeldes, e neste momento as forças de segurança estão atrás deles", afirmou.

Antes, a porta-voz das Nações Unidas, Alison Cooper, disse à imprensa australiana que a força internacional iniciará a operação assim que receber das autoridades timorenses as ordens de busca e captura.

Também participarão da operação unidades especiais da Polícia da ONU, que realiza junto com as autoridades timorenses uma investigação sobre os ataques da segunda-feira passada a Ramos Horta, que ficou ferido ao ser atingido por três tiros, e uma hora depois contra Gusmão, que escapou ileso.

A polícia de Timor Leste pediu ontem à Justiça ordens de busca e captura de pelo menos quatro supostos integrantes do grupo de militares rebeldes que tentou matar o presidente.

O líder rebelde, Alfredo Reinado, e um de seus correligionários morreram durante o tiroteio com os guarda-costas de Ramos Horta, internado desde a segunda-feira no hospital australiano Royal Darwin, e que continua em estado estável.

Reinado foi enterrado hoje em Díli, uma cidade patrulhada desde a segunda-feira por soldados e policiais locais e estrangeiros, que estabeleceram um forte dispositivo com postos de controle em diversas ruas da cidade.

O Parlamento de Timor Leste aprovou ontem à noite a prorrogação até o dia 23 de fevereiro do estado de exceção declarado na segunda-feira para manter a calma no país.

 

Publicidade

Publicidade

Publicidade


Voltar ao topo da página