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16/02/2008 - 19h20

Cristina Kirchner se reunirá com Chávez em março

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da Efe, em Buenos Aires

A presidente da Argentina, Cristina Fernández de Kirchner, prevê viajar para a Venezuela no próximo dia 5 de março para se reunir com o presidente da Venezuela, Hugo Chávez.

A chefe de Estado argentina planeja realizar uma breve visita à Venezuela para assinar acordos comerciais, embora a viagem "deva ser confirmada ainda de forma oficial", informaram os porta-vozes do governo a meios de comunicação locais.

Durante o encontro, ambos os líderes firmariam pactos para trocar energia por alimentos e manufaturas vinculadas ao setor agropecuário.

A Argentina elevará os envios de carne bovina à Venezuela em mil toneladas mensais, além de aumentar suas exportações a Caracas de leite e farinha de trigo, entre outros produtos.

Em troca, o governo venezuelano manterá seus envios --como vem fazendo desde 2004-- de combustível para calefação doméstica.

Esses dispositivos foram estipulados esta semana durante uma reunião de negócios realizada na capital venezuelana por delegações governamentais dos dois países.

A presidente argentina deve permanecer por apenas algumas horas na Venezuela, já que depois partirá a Santo Domingo para participar da próxima cúpula do Grupo do Rio, que acontecerá entre 3 e 7 de março.

O Grupo do Rio --criado em 1986, no Rio de Janeiro-- promove consultas políticas em alto nível e com um grau mínimo de institucionalização para contenção de processos que colocam em risco a ordem democrática entre seus países-membros, incluindo o Brasil.

A visita da presidente da Argentina à Venezuela é anunciada depois de ambos os países terem se envolvido no chamado "caso da mala", em agosto do ano passado.

Na ocasião, a Alfândega argentina confiscou US$ 800 mil do empresário venezuelano Guido Antonini Wilson, que tentava entrar em Buenos Aires sem declarar a quantia.

O empresário viajou de Caracas a Buenos Aires a bordo de um avião fretado pela estatal Enarsa (Energia Argentina), no qual viajavam também funcionários da PdVSA (Petróleos de Venezuela SA), às vésperas de uma visita à Argentina do presidente venezuelano, Hugo Chávez.

A Justiça dos EUA chegou a suspeitar de que os US$ 800 mil apreendidos com Wilson estavam destinados a financiar a campanha eleitoral da atual presidente da Argentina.

 

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