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25/02/2008 - 08h13

Ataque suicida mata ao menos duas pessoas no Paquistão

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da Folha Online

Um homem explodiu uma bomba junto a um comboio militar que passava ao lado de uma rua de pedestres na cidade de Rawalpindi, no Paquistão, nesta segunda-feira. Além do suicida, a explosão matou ao menos duas pessoas e deixou outras 15 feridas.

O policial Zahid Mahmood informou que a explosão aconteceu na avenida Mall, uma movimentada via de pedestres no centro de Rawalpindi, que fica no subúrbio de Islamabad, capital paquistanesa.

"Foi uma bomba", informou um funcionário do serviço de resgate do governo, Sattar Iqbal, à agência de notícias France Presse.

Segundo testemunhas citadas pelo canal de televisão Dawn, o suicida lançou seu veículo contra um comboio do Exército, ao lado de um escritório do governo paquistanês. Ao menos quinze pessoas ficaram feridas, segundo a fonte.

A televisão estatal do Paquistão confirmou a morte de três pessoas, mas não identificou as vítimas. A polícia isolou o local.

"Foi um ataque suicida. Incluindo o homem que fez o ataque, três ou quatro pessoas morreram", declarou o funcionário do governo, Irfan Ellahi.

Eleições

O ataque acontece uma semana depois das eleições parlamentares que derrotaram o partido Liga Muçulmana do Paquistão - Q (PML-Q) que apóia o ditador paquistanês, Pervez Musharraf.

Apesar do resultado oficial não ter sido divulgado, pesquisas indicam que os dois partidos de oposição terão 154 das 268 cadeiras do Parlamento paquistanês.

Se conseguirem o apoio de partidos menores, eles terão os dois terços necessários para pedir o impeachment de Musharraf, que está no poder desde 1999 quando liderou um golpe de Estado.

O pleito é visto como um passo em direção à democracia, após oito anos de regime militar de Musharraf, cujo futuro político se torna agora indefinido. Musharraf precisou abandonar o cargo de comandante do Exército depois de ter sido reeleito em 6 de fevereiro em condições controversas, e desistiu da chefia das Forças Armadas depois de forte pressão dos EUA.

Apesar das acusações da oposição de que ele pretenderia fraudar a votação, Musharraf afirmou que as eleições seriam "justas e livres", e que trabalhará ao lado do novo governo, seja quem for o vencedor.

"Qualquer partido que ganhar, seja quem for o premiê, eu os congratularei", disse Musharraf. "E eles terão toda minha cooperação como presidente".

Embora os paquistaneses possam escolher entre candidatos de 49 partidos políticos diferentes, três disputaram a maioria do voto: o PML-Q, que apóia Musharraf e é liderado por Chaudhry Hussein; o PPP (Partido Popular do Paquistão), dirigido pelo viúvo de Benazir Bhutto, Asif Zardari, e a Liga Muçulmana do Paquistão - N (PML-N) do ex-primeiro-ministro Nawaz Sharif.

Com agências internacionais

 

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