Saltar para o conteúdo principal

Publicidade

Publicidade

 
 
  Siga a Folha de S.Paulo no Twitter
04/03/2008 - 17h17

Saiba o que os pré-candidatos nos EUA pensam sobre a economia

Publicidade

da Folha Online

Quatro Estados americanos --Ohio, Rhode Island, Texas e Vermont-- realizam hoje primárias e caucus em mais uma rodada da disputa dos pré-candidatos democratas --Hillary Clinton e Barack Obama-- e republicanos --John McCain e Mike Huckabee-- pela indicação de seus partidos para disputar a Presidência dos EUA.

Saiba o que os pré-candidatos pensam sobre a economia:

- Republicanos

John McCain: o pré-candidato propõe uma redução dos impostos às empresas de 35% para 25%. Ele ainda aprova a dedução dos investimentos em equipamentos e tecnologia no primeiro ano e um incentivo fiscal permanente para pesquisa e desenvolvimento igual a 10% dos investimentos nessa área.

Mike Huckabee: O pré-candidato diz que iria trabalhar para tornar permanentes os cortes de impostos estabelecidos no governo do presidente George W. Bush, tanto sobre os ganhos das empresas como sobre a renda individual dos americanos.

Huckabee diz ainda que discutiria os descontos de impostos que vêm sendo propostos pelo governo para estimular a economia americana --e evitar que um declínio nos gastos dos consumidores leve o país a uma recessão.

Outro ponto em sua agenda é o corte de gastos do governo, além de cortar todos os impostos federais sobre a renda e sobre as folhas de pagamento --substituindo pelo chamado "Fair Tax" ("Imposto Justo"), baseado sobre as fortunas.

Ron Paul: o candidato propõe a redução da carga fiscal e a eliminação de impostos sobre investimentos e poupanças, incluindo para as empresas. Propõe ainda um corte de gastos, a redução de compromissos em outros países e o congelamento nos níveis atuais dos gastos fora do setor de defesa.

Paul defende uma maior transparência no Federal Reserve (Fed, o BC americano), incluindo a transmissão pela TV das reuniões de política monetária do banco. Ele ainda propõe a extinção da lei Sarbanes-Oxley, que visa a coibir crimes fiscais e práticas ilícitas de corporações americanas (e levaria as empresas a buscarem capital fora dos mercados americanos).

- Democratas

Hillary Clinton: a pré-candidata propõe um fundo de emergência de US$ 30 bilhões para o setor imobiliário, para ajudar os governo municipais e estaduais a enfrentar os efeitos da crise que atinge o mercado atualmente. Além disso, ela propõe uma "moratória" de 90 dias para as hipotecas "subprime" (de maior risco) que estejam em processo de execução e o congelamento automático das taxas de juros nesses contratos por cinco anos.

Hillary defende a aprovação de um pacote de emergência de US$ 25 bilhões para assistência a famílias com dificuldades para arcar com os custos de aquecimento domésticos --devido aos aumentos dos combustíveis (reflexo dos aumentos do petróleo).

Ela ainda iria destinar US$ 10 bilhões para a ampliação do auxílio-desemprego para pessoas com dificuldades para encontrar trabalho, e outros US$ 5 bilhões em investimentos em fontes alternativas de energia e em combustíveis mais eficientes.

Barack Obama: O pré-candidato propõe a injeção de US$ 75 bilhões na economia através de cortes de impostos e gastos direcionados para família, idosos, mutuários e desempregados. O plano inclui ainda US$ 45 bilhões em reservas a serem injetados caso a situação da economia do país continue a se deteriorar.

Ele ainda propõe um corte de impostos imediato de US$ 250 para trabalhadores e suas famílias e um bônus imediato no mesmo valor nas aposentadorias. O plano inclui um segundo benefício de US$ 250 tanto na forma de alívio fiscal como na bônus sobre as aposentadorias, se a economia americana continuar a declinar.

Obama ainda pretende ampliar os benefícios do auxílio-desemprego.

Mike Gravel: o candidato não apresentou um pacote de estímulo para a economia. Ele propõe eliminar o IRS (sigla em inglês para Serviço de Receita Interna, responsável pelo imposto de renda nos EUA) e o imposto sobre a renda, substituindo-o por um imposto nacional sobre as vendas de produtos e serviços novos.

Para compensar os contribuintes pelos impostos sobre produtos como alimentos, alojamento, transporte e vestuário, ele iria adotar um bônus, na forma de um cheque mensal para todos os cidadãos.

Comentários dos leitores
hugo chavez (262) 11/01/2010 22h49
hugo chavez (262) 11/01/2010 22h49
As "autoridades" de imigração dos eua encobriram maus-tratos a estrangeiros e falta de atendimento médico nos casos de detidos mortos na prisão nos últimos anos, denunciou o jornal "The New York Times". A informação é parte do conteúdo de documentos internos e confidenciais obtidos pela publicação e a ONG União Americana de Liberdades Civis. Ambos se acolheram a uma lei de transparência que obriga à divulgação deste tipo de informação pelo governo. Os documentos mencionam os casos de 107 estrangeiros que morreram nos centros de detenção para imigrantes desde outubro de 2003. "Certos funcionários, alguns deles ainda em postos-chave, usaram seu cargo para ocultar provas de maus-tratos, desviar a atenção da imprensa e preparar declarações públicas com desculpas, após ter obtido dados que apontavam os abusos". É mais uma da "democracia" estadounidense que vive apontando o dedo para os outros. Quanto tempo e quantas patifarias ainda faltam para que alguns reconheçam que "liberdade e democracia" são MITOS nos eua. Ali acontece todo o tipo de manipulação, tortura, conchavo, tráfico, suborno, violência, abuso, enfim, toda a sorte de patifarias. Os eua estão mergulhados no mais profundo colapso em TODOS os sentidos. Não dá mais para encobrir que eles não se diferenciam em nada de TODOS os regimes que criticam, mas, como tem o poder das armas e são totalmente influenciados pela doutrina nazi sionista racista e fascista, são os maiores e verdadeiros grandes TERRORISTAS do mundo. São os condutores das maiores mazelas nos 4 cantos e o povo estadounidense precisa recuperar o poder e realmente conseguir resgatar sua Nação. Para começar, é preciso ter presidentes de verdade e não fantoches de 2 partidos que têm os mesmos "senhores", o sionismo internacional. Vivemos um momento decisivo onde devemos apoiar a Resistência mundial e lutar para derrubar o eixo que venceu o outro eixo na 2ª guerra e construir um mundo livre voltado para o socialismo do século XXI. Não ao capitalismo e ao comunismo, duas faces da mesma moeda controladas pelos sionismo. sem opinião
avalie fechar
Luciano Edler Suzart (40) 09/10/2009 10h20
Luciano Edler Suzart (40) 09/10/2009 10h20
A situação é periclitante, se antigamente se concedia o Nobel da Paz a quem de algum modo, plantava a paz no mundo, hoje (dada a escassez de boa fé geral) se concede o prémio a quem não faz a guerra... Como diria o sábio Maluf: "Antes de entrar queria fazer o bem, depois que entei, o máximo que conseguí foi evitar o mal"
Só assim pra se justificar esse Nobel a Obama, ou podemos ver como um estímulo preventivo a que não use da força bélica que lhe está disponível contra novos "Afeganistões" do mundo.
1 opinião
avalie fechar
honório Tonial (2) 16/05/2009 21h47
honório Tonial (2) 16/05/2009 21h47
Considero ecelente vosso noticiario. Obrigado, aos 83 anos de mnha vida, 8 opiniões
avalie fechar
Comente esta reportagem Veja todos os comentários (2850)
Termos e condições
 

Publicidade

Publicidade

Publicidade


Voltar ao topo da página