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Saiba o que os pré-candidatos nos EUA pensam sobre a economia
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da Folha Online
Quatro Estados americanos --Ohio, Rhode Island, Texas e Vermont-- realizam hoje primárias e caucus em mais uma rodada da disputa dos pré-candidatos democratas --Hillary Clinton e Barack Obama-- e republicanos --John McCain e Mike Huckabee-- pela indicação de seus partidos para disputar a Presidência dos EUA.
Saiba o que os pré-candidatos pensam sobre a economia:
- Republicanos
John McCain: o pré-candidato propõe uma redução dos impostos às empresas de 35% para 25%. Ele ainda aprova a dedução dos investimentos em equipamentos e tecnologia no primeiro ano e um incentivo fiscal permanente para pesquisa e desenvolvimento igual a 10% dos investimentos nessa área.
Mike Huckabee: O pré-candidato diz que iria trabalhar para tornar permanentes os cortes de impostos estabelecidos no governo do presidente George W. Bush, tanto sobre os ganhos das empresas como sobre a renda individual dos americanos.
Huckabee diz ainda que discutiria os descontos de impostos que vêm sendo propostos pelo governo para estimular a economia americana --e evitar que um declínio nos gastos dos consumidores leve o país a uma recessão.
Outro ponto em sua agenda é o corte de gastos do governo, além de cortar todos os impostos federais sobre a renda e sobre as folhas de pagamento --substituindo pelo chamado "Fair Tax" ("Imposto Justo"), baseado sobre as fortunas.
Ron Paul: o candidato propõe a redução da carga fiscal e a eliminação de impostos sobre investimentos e poupanças, incluindo para as empresas. Propõe ainda um corte de gastos, a redução de compromissos em outros países e o congelamento nos níveis atuais dos gastos fora do setor de defesa.
Paul defende uma maior transparência no Federal Reserve (Fed, o BC americano), incluindo a transmissão pela TV das reuniões de política monetária do banco. Ele ainda propõe a extinção da lei Sarbanes-Oxley, que visa a coibir crimes fiscais e práticas ilícitas de corporações americanas (e levaria as empresas a buscarem capital fora dos mercados americanos).
- Democratas
Hillary Clinton: a pré-candidata propõe um fundo de emergência de US$ 30 bilhões para o setor imobiliário, para ajudar os governo municipais e estaduais a enfrentar os efeitos da crise que atinge o mercado atualmente. Além disso, ela propõe uma "moratória" de 90 dias para as hipotecas "subprime" (de maior risco) que estejam em processo de execução e o congelamento automático das taxas de juros nesses contratos por cinco anos.
Hillary defende a aprovação de um pacote de emergência de US$ 25 bilhões para assistência a famílias com dificuldades para arcar com os custos de aquecimento domésticos --devido aos aumentos dos combustíveis (reflexo dos aumentos do petróleo).
Ela ainda iria destinar US$ 10 bilhões para a ampliação do auxílio-desemprego para pessoas com dificuldades para encontrar trabalho, e outros US$ 5 bilhões em investimentos em fontes alternativas de energia e em combustíveis mais eficientes.
Barack Obama: O pré-candidato propõe a injeção de US$ 75 bilhões na economia através de cortes de impostos e gastos direcionados para família, idosos, mutuários e desempregados. O plano inclui ainda US$ 45 bilhões em reservas a serem injetados caso a situação da economia do país continue a se deteriorar.
Ele ainda propõe um corte de impostos imediato de US$ 250 para trabalhadores e suas famílias e um bônus imediato no mesmo valor nas aposentadorias. O plano inclui um segundo benefício de US$ 250 tanto na forma de alívio fiscal como na bônus sobre as aposentadorias, se a economia americana continuar a declinar.
Obama ainda pretende ampliar os benefícios do auxílio-desemprego.
Mike Gravel: o candidato não apresentou um pacote de estímulo para a economia. Ele propõe eliminar o IRS (sigla em inglês para Serviço de Receita Interna, responsável pelo imposto de renda nos EUA) e o imposto sobre a renda, substituindo-o por um imposto nacional sobre as vendas de produtos e serviços novos.
Para compensar os contribuintes pelos impostos sobre produtos como alimentos, alojamento, transporte e vestuário, ele iria adotar um bônus, na forma de um cheque mensal para todos os cidadãos.
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Só assim pra se justificar esse Nobel a Obama, ou podemos ver como um estímulo preventivo a que não use da força bélica que lhe está disponível contra novos "Afeganistões" do mundo.
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