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ELN se solidariza com Farc e compara governo de Uribe a Israel
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da Folha Online
O grupo guerrilheiro colombiano ELN (Exército de Libertação Nacional) manifestou nesta sexta-feira (7) sua "solidariedade revolucionária" às Farc (Forças Armadas Revolucionárias da Colômbia) pelo ataque do último sábado e comparou o governo de Álvaro Uribe ao de Israel.
"É de extrema preocupação que o governo da Colômbia seja instrumento da política expansionista e belicista do governo Bush, papel que Israel desempenha no Oriente Médio", afirmou o ELN num comunicado divulgado em seu site na internet.
O ELN, o segundo maior grupo guerrilheiro da Colômbia, condenou a operação militar colombiana no Equador no último sábado (1º) que terminou com a morte de 17 guerrilheiros --entre eles o número dois da guerrilha, Raul Reyes.
O comando central do ELN disse que a ação militar foi "um massacre", porque "não houve combate".
O grupo também afirmou que "é mentira que tenha havido uma perseguição imediata" e que "foi clara a violação do território equatoriano por meio de bombardeios, desembarque de tropas e recolhimento de corpos como troféu de guerra".
"Não é digno da altivez presidencial mentir com tanta desfaçatez aos povos do Equador e da Colômbia e à comunidade internacional", diz o comunicado.
Nesta quarta, a OEA (Organização dos Estados Americanos) classificou a ação como "uma violação da soberania" do Equador.
No domingo, Quito e Caracas mandaram tropas às suas respectivas fronteiras com a Colômbia e fizeram fortes ataques contra o presidente Álvaro Uribe. A resposta colombiana veio na forma de acusações de ligação dos dois países com a guerrilha.
As críticas fizeram com que Correa rompesse relações diplomáticas com a Colômbia.
A secretária de Estado americana, Condoleezza Rice, pediu nesta quinta-feira que haja "uma saída diplomática" para a crise e destacou que "o uso das zonas fronteiriças" por parte das Farc (Forças Armadas Revolucionárias da Colômbia) deve ser vigiado.
Rice afirmou que a Colômbia "é um amigo e aliado muito bom" dos EUA e que Washington "luta duramente" para conseguir que o Congresso americano ratifique o tratado de livre-comércio com o país latino.
Com Efe
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Minha nossa além de sustentar toda essa turma, ainda me arrumam estrangeiros sobre minhas costas, o povo não aguenta tanta desfasatez
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